O São Paulo já tem um novo camisa 8: Martín Benítez

Foto: Reprodução / SPFCtv

Benítez foi oficialmente anunciado pelo São Paulo ontem (6) e teve a sua coletiva de apresentação nesta quarta-feira (7), quando recebeu a camisa 8 das mãos do presidente Julio Casares.

O São Paulo tem um novo camisa 8: Benítez
Foto: Reprodução / SPFCtv

A camisa 8 ficou vaga recentemente com a saída de Tchê Tchê, que foi por empréstimo de um ano ao Atlético Mineiro.

O jogador argentino respondeu a algumas perguntas dos jornalista e em uma delas falou sobre ser treinado por Hernán Crespo e a relação com a comissão técnica.

“Já conheço a maioria da comissão técnica do Crespo, mas com ele nunca trabalhei. Vai nos ajudar muito a crescer. É uma comissão muito exigente, tem que estar 100% fisicamente e mentalmente para poder transmitir tudo que eles pedem no treinamento para o jogo. Isso é muito importante para nós. Os treinamentos é o que estou falando, 100% todos os treinos, sempre tendo uma ideia de jogo, que é ter a bola, jogar, cuidar dela, mas na hora de perder ser muito intenso na hora de recuperar. Além de ser sempre protagonista em todos os campos”.

Questionado como pode atuar no São Paulo, o novo camisa 8 do Tricolor respondeu:

“Na realidade, minha principal característica é fazer a equipe jogar, armar as jogadas para que os atacantes tenham mais facilidade para fazer gols. Na hora de defender, ser um defensor a mais, porque é o que o nosso treinador pede. Posso jogar no meio, no meio mais adiantado ou um “meia-ponta”, um meia que joga perto do nove. Na ideia de jogo que tem o Crespo, creio que posso fazer duas ou três posições tranquilamente. No dia a dia vamos melhorando para tratar de buscar qual a melhor posição e a melhor opção para o treinador.”

O São Paulo está há mais oito anos sem conquistar um títulos, quando foi perguntado em relação à pressão por levantar uma taça e sobre a relação do Tricolor com a Libertadores, Benítez disse:

“Não há nada para falar sobre Independiente e São Paulo de seus títulos, de sua história, todos sabem. Todos sabem da pressão que existe em time grande. Pra mim é uma oportunidade muito grande, quero entrar na história do São Paulo, cumprir as expectativas, que seja um bom ano para todos. Isso aconteceu comigo no Independiente, cada vez que jogávamos um torneio internacional, o time adversário respeitava a história. São Paulo, Independiente têm essas coisas que, quando entram em torneios internacionais, o time rival fica com medo também. Na Argentina se chama de time copeiro. Quando entra em torneio internacional esses times têm algo que não sei o que é, a camisa é muito grande.”

Sobre o assunto, ainda disse: “Jogar a Libertadores é muito bom, joguei com o Independiente e foi o nível mais alto da minha carreira. Tem que estar concentrado cada jogo, existem viagens longes, joga na altitude, em campos diferentes, mas o São Paulo é um time muito grande, a camisa pesa. Esperamos que a gente use esse peso da camisa ao nosso favor. É um time muito respeitado, ninguém quer o São Paulo em seu grupo. Os times que já ganharam Libertadores, que sempre competem, são mais complicados para os rivais. A Libertadores é um torneio muito difícil, todos os times são difíceis, temos que estar preparados. Se você não está 100% na Libertadores, você não vai bem.”

O meia estava no Vasco por empréstimo, mas pertencia ao Independiente da Argentina, a quem o São Paulo pagará US$ 300 mil (cerca de R$ 1,6 milhão) pelo empréstimo válido até o final da temporada de maneira parcelada.

Ao time carioca com quem Benítez tinha vínculo até o meio do ano o Tricolor precisou negociar a rescisão do jogador para tê-lo como novo reforço. Dessa forma, o São Paulo cedeu um crédito no valor de R$ 300 mil ao Vasco que poderá utilizar em qualquer negociação com o time paulista.

Compartilhe esta notícia