Há tempos, um tema que volta e meia ronda os lados do Morumbi, é a proposta de separação do departamento de futebol do São Paulo, se afastar do social.
Em todas as oportunidades em que se vê um fracasso dentro das quatro linhas, mais cresce a certeza de que o problema do jejum Tricolor, está enraizado no formato político que define o futuro do clube.
No formato atual, aproximadamente 3000 associados (com mais de 3 anos de clube) com pagamentos em dia, elegem 80 conselheiros a cada 6 anos. Estes 80 conselheiros, juntam-se a 160 conselheiros vitalícios, totalizando 240 conselheiros.
Apenas estes 240 conselheiros, tem o poder de eleger um presidente e, indiretamente, decidir quem será o comandante do clube.
Veja:
Uma mudança?
Ontem foi discutido em uma reunião do Conselho de Administração do São Paulo, um projeto que recomenda a separação do futebol da estrutura social do clube. Esta reunião é uma etapa importante de uma longa tramitação até que o plano seja de fato implantado – o que não deve acontecer antes do prazo de um ano.
O caminho ainda é longo. O Conselho de Administração, formado por nove pessoas, analisa o projeto e depois disso, o texto ainda vai passar pelo Conselho Consultivo.
O presidente Leco já deu um parecer a favor ao projeto e isso nos gera vários pensamentos, pois imagina-se que os conselheiros atuais, não desejariam perder espaço no clube de futebol.
Vamos continuar acompanhando toda essa movimentação e informaremos sobre os próximos passos para tirar o São Paulo da lama.
Comentários estão fechados.