Foram assinados no dia 25 de janeiro os contratos para as obras de construção de piscinões e a canalização do córrego Antonico, que passa embaixo do MorumBIS.
Todo esta ação está avaliada em 118 milhões de reais e tem como objetivo ao menos amenizar as situações de alagamentos da região que prejudicam o clube e também os moradores que ali residem.
A realização destas obras é também um desejo antigo da diretoria Tricolor, visto que marca um dos passos para que ocorra a reforma do Estádio, já que precisará ser feito o rebaixamento do gramado que, só será possível, após a conclusão das obras do Governo.
No entanto, foi noticiado pela Folha de São Paulo esta semana que problemas vem sendo enfrentados, pois uma ação do crime organizado coloca em risco a canalização.
Moradores da região relataram que criminosos envolvidos com o PCC expulsaram os trabalhadores da empresa responsável no início do mês. Eles atuavam na parte inferior da favela e ocupavam as faixas no entorno do córrego, locais que estavam limpos em decorrência da desocupação da remoção das casas, que vem ocorrendo desde o ano de 2022.
Todavia, novas instalações começaram a ser feitas e habitações foram construídas em um espaço de aproximadamente 500 metros, aos quais já estavam descampados.
A Prefeitura deu início a uma nova operação na terça-feira (03) para remoção das invasões e conforme relatos as famílias que estão ocupando os espaços não são da favela, mas sim pessoas de outras localidades trazidas pela facção, e existe a possibilidade de estarem sendo utilizadas pelo crime na tentativa de tentar extorquir o poder público com o pedido de indenizações.
Também foi explanado pelos residentes da região que os criminosos posicionaram seguranças armados com o intuito de impedir que os funcionários seguissem com o trabalho e um boletim de ocorrência foi registrado pela empresa.
“O caso foi registrado como não criminal, por não haver relato de crime. A Polícia Civil vai apurar as denúncias citadas pela reportagem e se coloca à disposição das vítimas para ouvi-las e colher informações que possam auxiliar na identificação dos autores”, consta no comunicado da Secretaria da Segurança do Estado.
Nos trechos que não passam pela favela, as obras continuam normalmente.
Já o informe da Prefeitura de São Paulo afirma que: “Qualquer demanda por parte das autoridades responsáveis pelas investigações contará com a colaboração desta administração”.
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