O convidado do “ArquibanCast” da última quarta-feira (04), foi Oscar Bernardi, ex-jogador do São Paulo. Conversando com Gabriel Sá e Giovanni Chacon, Oscar relembrou a dupla que fazia com Dario Pereyra nos tempos de Tricolor e compartilhou suas percepções sobre o futebol atual.

Gabriel Sá comenta que a geração de Oscar foi muito vitoriosa e jogava um futebol muito bonito. Falando sobre a dupla com Dario, que funcionou muito bem, pergunta se existe uma amizade pós carreira e o que Oscar pode falar sobre a relação dos dois dentro de campo.

Oscar lembra que, quando chegou no São Paulo, Dario já estava no time. O treinador do Tricolor Paulista, na época, era Carlos Alberto Silva. Dario era um meia, sabia sair jogando bem, tinha bom porte físico, era bom nas divididas e nas bolas altas; o treinador, percebendo isso, trouxe ele mais para trás, então “a gente se completava. Ele não era muito rápido, eu tinha velocidade; na minha dificuldade, ele que fazia. Eu e o Dario nos demos muito bem pela forma dele jogar. Nós morávamos juntos na Casa do Atleta que o São Paulo tinha em Moema. Criamos uma amizade muito boa; tinha uma amizade fora do campo também“.

Sá pergunta: “você acha que o jogo, de certa forma, hoje piorou no aspecto técnico para os zagueiros“?

Oscar opina que hoje, para a defesa, ficou melhor, pois o meio de campo tem muito mais jogadores, então fica mais difícil ter um “mano a mano com o adversário“. Também diz que hoje está faltando um jogador de quebrar a linha, tendo muitos toques para trás e para o lado; “não tem um jogador que parte pra cima. Hoje são muito toques, não existe mais a penetração, o que deixa mais fácil para a defesa jogar“.

Chacon complementa dizendo que hoje temos poucos dribladores, e pergunta: “o que faz falta do seu tempo nos dias de hoje e o que mudou para melhor“?

Oscar comenta que hoje o futebol ficou mais rápido e mais competitivo. Mas arremata dizendo que “não gosto de ver o jogo quando o zagueiro começa a jogar com o goleiro. Eu não vejo objetivo nenhum nisso“. Finalizando, diz que acredita que a jogada tem que sair de trás procurando chegar no gol adversário.

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