Fim de jogo em mais um clássico com derrota vexatória: Palmeiras 2×0 São Paulo
Após um desastroso primeiro tempo, Dorival fez três alterações de uma só vez, colocando Nenê, Tréllez e Shaylon e tirando Brenner, Marcos Guilherme e Hudson que foram piores ou inofensivos no jogo.
Isso demonstra no mínimo, que Dorival errou muito na escalação, ou ficou tão desesperado em ver o time em campo, que arriscou até a incluir jogadores que ele dizia não ter pedido.
Aos poucos, o time melhorou em campo, ainda que levasse contra ataques perigosos.
Tréllez recebeu uma boa bola de Shaylon e chutou no travessão. Pouco depois, recebeu novo passe na entrada da área, mas ao invés de arriscar o chute, tentou tocar para Nenê e perdeu o lance.
Aos 24 e 26 minutos, o São Paulo chegou com algum perigo com Tréllez e chute de Militão mas não acertou o gol. Ainda tem isso: quando as raras chances aparecem, não sabemos concluir.
Depois disso, a coisa ficou complicada para o São Paulo, pois no contra ataque, o Palmeiras teve as melhores chances do jogo e Jean fez defesas importantes, salvando o time de uma goleada.
Para se ter uma ideia da bagunça do time, um lance de exemplo: Edimar não conseguiu dar combate no campo de ataque, voltou andando no contra ataque do Palmeiras e Tréllez precisou vir lá da outra área para dar um carrinho e roubar a bola.
Daí para o final do jogo, vimos um gol de Borja ser anulado por impedimento, novas bolas alçadas na nossa área com perigo, nosso time tocar a bola de forma improdutiva, se posicionando de maneira desorganizada em campo e incapaz de levar perigo ao gol adversário.
A batata de Dorival está mais do que assando, mas deixamos a pergunta: Só trocá-lo, como foi feito com todos os outros treinadores dos últimos anos, vai resolver?
O mantra da administração do São Paulo nos últimos anos tem sido: “Não basta perder clássicos, tem que ser destruído.”