Parreira relembra veto do São Paulo a Raí que fez Seleção adotar formação do tetra

Carlos Alberto Parreira foi o treinador que levou a Seleção Brasileira ao tetracampeonato mundial – após 24 anos de insucessos. Com o fracasso da equipe de 1990, eliminada pela Argentina de Maradona e Caniggia, o técnico teria uma difícil missão ao conduzir o plantel que iria aos Estados Unidos em busca do título. E Parreira relembrou quando exatamente adotou a formação campeã daquela histórica Copa: foi no momento em que o São Paulo vetou a participação de Raí em um amistoso contra o Milan.

Quando assumi a Seleção, jogávamos em um 4-3-3. Era Mauro, Luís Henrique e Raí; Muller, Bebeto e Elivélton. Eram três no meio. Depois de um ano e meio de trabalho, fomos jogar com a Inglaterra, em Wembley, e empatamos por 1×1. E aí arranjaram um jogo na segunda-feira para comemorar o tricampeonato italiano, contra o Milan. (…) Só o Brasil para vencer aquele time. Na semana do jogo, o São Paulo pediu Raí. Havia um jogo da Libertadores na quarta-feira e Raí teria que jogar, uma vez que o acertado era só o jogo contra a Inglaterra. Dunga não estava jogando; ele jogou em 1990, foi massacrado, mas gostávamos dele e o trouxemos de volta. Falei que naquele jogo estava pensando em colocá-lo com Mauro Silva no meio. Ganhamos de 1×0, com gol de Careca. E ficou aquele 4-4-2; foi naquele jogo que mudamos o 4-3-3 e, dali para frente, a gente não mudou mais. Em seguida, jogamos com a Venezuela e vencemos por 6×0 em Caracas. E aquele time ficou até a Copa“, explicou Parreira.

Confira o depoimento completo no vídeo abaixo. Ou clique aqui.

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