Por que não basta trocar de treinador:

Foto: Rummens

Para nós, Leco é o principal símbolo da fase terrível e perdida que o São Paulo passa desde 2009.

Obra de Juvenal Juvêncio e depois, Aidar, o próprio Leco e os conselheiros que se preocupam com o ego e benefícios próprios.

Leco é um senhor educado, trata todos muito bem e não temos nada contra sua pessoa, mas como gestor, em nossa visão, não é o ideal.

A gestão do São Paulo funciona como a de um clube de bairro, com muitas pessoas ultrapassadas e que não aceitam mudanças (e isso independe de idade). Ou seja, não é só o presidente que está errando, mas toda a cúpula.

Leco se blindou na imagem de grandes ídolos, que não se negam a ajudar ou desempenhar trabalho, mas que são colocados sem muito critério e preparo em funções delicadas e estratégicas.

Sempre, um culpado

Quando a fase é ruim, muitos torcedores se voltam contra o treinador do momento ou elegem algum culpado no elenco.

Enquanto o São Paulo for gerido por pessoas retrógradas, que acham que o amor pelo clube basta, não sairemos do lugar.
Esse tipo de pensamento e atitudes, infelizmente tem contaminado alguns torcedores também, que rejeitam boas tentativas de mudanças ou de filosofia.

Jardine era o nome mais experiente para assumir a equipe? Não. Mas a diretoria apostou e é o que temos.

Já parou pra pensar que se ele sair, quem assume o time é o interino ou então, virá algum meia boca disponível no mercado?

O São Paulo até contratou melhor esse ano, mas o elenco ainda tem muitas carências e muitas contratações tem sido erradas ainda, na nossa visão. Jogadores que ficam um ano ou menos, não deveriam nem ter vindo.

Por essas e outras, entendemos que não basta trocar o treinador. Todo ano isso acontece e continuamos sem títulos.

O que acha? Opine!

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