Preocupado com arbitragem, técnico rejeita comandar Argentina

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O técnico Edgardo Bauza está preocupado com a arbitragem desta quarta-feira (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)O técnico Edgardo Bauza está preocupado com a arbitragem desta quarta-feira (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

Na véspera da partida de volta contra o Atlético Nacional-COL, pelas semifinais da Copa Libertadores da América, o técnico Edgardo Bauza voltou a demonstrar preocupação com a arbitragem do “jogo do ano” do São Paulo até o momento. O Patón afirmou que a expulsão de Maicon, injusta em sua opinião, foi determinante para que o Tricolor acabasse derrotado por 2 a 0 no primeiro duelo, no Morumbi, há quase uma semana. Por isso, o treinador pede que o juiz o chileno Patricio Polic seja coadjuvante em relação aos jogadores.

“Não teríamos que passar por isso. Em teoria, teriam que escalar os melhores árbitros para esta partida. Outro dia acredito que o Mauro Vigliano tomou uma medida precipitada. Essa foi uma opinião geral e nos privou de ter Maicon e perder a partida, porque se tivéssemos Maicon o jogo terminaria 0 a 0”, disse Bauza ao canal Fox Sports, referindo-se ao cartão vermelho que o zagueiro levou aos 28 minutos do segundo tempo, quando o placar ainda apontava a igualdade sem gols.

“Os erros de arbitragem, bom, às vezes decidem uma partida. Espero que o árbitro de amanhã (quarta-feira), que é um bom árbitro, não cometa erros e que os protagonistas sejam os atletas e não o juiz”, acrescentou o técnico.

Para alcançar a sétima final de Libertadores em sua história, o Tricolor precisa de uma vitória por dois gols de diferença desde que balance as redes colombianas por pelo menos três vezes ( 3 a 1, 4 a 2, 5 a 3…), isso por conta do critério do gol fora de casa. A decisão está marcada para esta quarta-feira, a partir das 21h45 (de Brasília), no estádio Atanasio Girardot, em Medellín.

Não agora…

Com o jejum de títulos estendido após a derrota na final da Copa América, a seleção argentina demitiu Gerardo ‘Tata’ Martino do cargo de técnico do time bicampeão mundial, que amarga 23 anos sem erguer troféus.

Questionado se aceitaria um eventual convite para a assumir a Alviceleste, Edgardo Bauza rejeitou tal hipótese neste momento devido ao atual conturbado momento político da Associação de Futebol Argentina (AFA), entidade presidida interinamente por Luis Miguel Segura.

“Não, hoje tenho a cabeça no São Paulo. Hoje a Argentina está com um problema muito mais importante, que não é somente do futebol, mas político. Atualmente na AFA não há quem decida, quem tome essa decisão por haver as eleições para eleger um novo presidente. Então, a Argentina, acredito eu, que tem de inicialmente acomodar-se politicamente dentro da AFA, ter uma condução, para que depois possam eleger o sucessor de Martino”, avaliou o Patón, ponderando logo em seguida.

“A qualquer técnico é um orgulho dirigir a seleção de seu país.  A Argentina perdeu as últimas três finais que jogou. Isso podemos ver de duas maneiras: se chegou a três finais é porque tem méritos, mas também não venceu nenhuma das três, o que foi muito frustrante para os jogadores e técnico, mas acredito que tem um potencial enorme e seguirá entre os favoritos”, concluiu.


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