O atual presidente do São Paulo, Julio Casares, foi entrevistado pela ESPN e questionado sobre diversas questões envolvendo o clube, principalmente no que se refere à saúde financeira do clube.
Quando perguntado do porquê não aderir à SAF (Sociedade Anônima de Futebol), Casares disse que o clube já chegou a ser procurado por alguns grupos para que isso ocorresse, mas explica:
“A SAF foi a salvação para alguns clubes que estavam em uma situação muito mais agonizante. O São Paulo tem uma dívida muito mais equilibrada. Nossa dívida tem viés de baixa, é equilibrada, controlada, administrada. Se o São Paulo lá na frente optar por uma SAF ou outras modalidades, estará com muito mais musculatura para negociar”.
E continuou: “Uma coisa é negociar uma SAF estando literalmente quebrado. Você transfere aquela grande marca para um grupo empresarial. Se tivéssemos negociado a marca (São Paulo) há dois anos, estaríamos com o pires na mão. Hoje, não. O São Paulo de 2021, que tinha oficial de Justiça batendo na porta e 5 processos na Fifa, hoje não tem mais. O São Paulo de hoje tem um título paulista (2021), três decisões de campeonato (duas finais de Paulista e uma de Sul-Americana), uma semifinal de Copa do Brasil (2022) e contas equilibradas, com viés em baixa e reversão de um déficit de três dígitos.”
Um estudo foi realizado por uma consultoria contratada pelo Tricolor Paulista, a Alvarez Marçal, referentes aos prós e contras relacionados à separação do clube social do futebol, o que seria o primeiro passo para futuramente se tornar uma SAF.
O São Paulo tenta também reduzir a folha salarial para 2023 com o objetivo de tentar sanar as dívidas.
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