Em entrevista ao Globo Esporte, o quinto maior artilheiro da história do São Paulo Futebol Clube com 182 gols, França, respondeu algumas perguntas envolvendo o Tricolor, que é o seu clube do coração.
Morando no Japão já há 16 anos, o ex-camisa 9 disse que assiste aos jogos do time e costuma fazer comentários críticos por intermédio de suas redes sociais.
“Na página do São Paulo eu ia lá e fazia uma crítica construtiva, tentava animá-los. Claro, talvez podia soar um pouco mais duro. Porque eu sou um cara da finalização, eu acredito que um centroavante pode definir títulos, porque ele está mais tempo na área, explica o ex-camisa 9. Por exemplo, o São Paulo fez um grande trabalho até os últimos sete jogos do Brasileirão, e depois deu um apagão. Ninguém fez mais gol, ninguém fez mais nada. O título brasileiro era nosso, era do São Paulo. Então eu posso fazer críticas, mas construtivas. Essa relação é bem intensa”.
Questionado se pretende algum dia assumir algum cargo no clube seja no profissional ou na base disse que isso é algo a ser pensado e analisado com tempo e citou o exemplo de Kaká.
“Isso é uma coisa que não tem que ser decidida de um dia para o outro, porque você precisa fazer curso de diretor ou de treinador. Isso demora dois, três anos até ter a licença. O próprio Kaká está agora de estagiário, para você ver que não é algo tão fácil assim. É uma decisão que tem que ser tomada antes: primeiro, sair do Japão; depois, voltar pro Brasil”.
Em 2020, nós, do Arquibancada Tricolor, fizemos uma entrevista com o França e você confere abaixo clicando aqui:
Com a camisa Tricolor, França esteve presente em 327 jogos e 182 gols, e foi campeão da Copa Màster da Conmebol de 1996, do Rio-São Paulo de 2001 e do Paulistão de 1998 e de 2000.
