O convidado do “Charla Podcast” da última quinta-feira (10) foi o ex-joador e ex-São Paulo Ricardo Oliveira, que, dentre outras coisas, comentou a razão de ter ficado de fora do segundo jogo da grande final da Libertadores de 2006 contra o Internacional.
Na ocasião, Ricardo Oliveria estava emprestado do Real Betis, da Espanha, ao São Paulo, e seu contrato com o Tricolor ia até a data do segundo jogo da finalíssima. Porém, a Conmebol, instiutição responsável por administrar o futebol sul-americano, adiou a data da partida de volta, e Ricardo Oliveira acabou literalmente ficando sem contrato, mesmo com as tentativas do Tricolor de prorrogar seu empréstimo.
Ele conta que chegou a ligar para o presidente do Betis, comentando que o São Paulo o havia recuperado após a cirurgia pela qual teve que passar o reestabelecendo e colocando novamente em alto nível; garantiu ao presidente que estava bem e que voltaria à Espanha bem, disse, inclusive, que estaria de volta dias após o jogo decisivo, ao que recebeu uma resposta positiva do presidente, tanto que avisou o São Paulo que jogaria a final.
Porém, a confirmação final do Betis para sua liberação não chegou, e ele, sem contrato, não pôde atuar pelo São Paulo. A razão disso Ricardo Oliveira só soube quando retornou à Espanha, ouvindo isso do próprio presidente. O que aconteceu: O Betis tinha interesse em contratar dois jogadores do Internacional: Rafael Sóbis e Jorge Wagner. O Colorado aceitou a venda, mas com uma condição: que Ricardo Oliveira não fosse liberado para o segundo o jogo da final; o Betis, por sua vez, aceitou a condição.
Todos resumem: tudo não passou de uma briga de bastidor!
Na ocasião da finalíssima da Libertadores daquele ano o São Paulo acabou perdendo o título para o Internacional, após uma derrota por 2 x 1 no MorumBIS e empate por 2 x 2 no Beira-Rio. O Colorado, dessa forma, se sagrou campeão pela primeira vez da competiçao e deixou o torcedor o Tricolor sem o sonho do tetra.
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