No dia 31 de julho, São Paulo e Palmeiras se enfrentaram no Morumbi pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro e empataram em 0x0 em um jogo marcado por decisões tomadas pela arbitragem com interferência do VAR.
Um dos lances polêmicos aconteceu nos minutos finais do clássico em gol do São Paulo que foi marcado contra pelo zagueiro palmeirense Gustavo Gómez e que, após análise do VAR, foi anulada pelo árbitro da partida Luiz Flávio de Oliveira.
Isso gerou reclamações entre os jogadores do Tricolor e Emiliano Rigoni foi expulso por ter chamado o árbitro de “ladrão”, conforme foi relatado na súmula. Esta suspensão foi cumprida no jogo contra o Athletico Paranaense.
Por isso, Rigoni seria julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), juntamente com Luciano, que estava em um dos camarotes do Morumbi e foi flagrado também xingando Luiz Flávio de Oliveira. No entanto, o clube fez um acordo com a entidade para pagar uma multa no valor de R$ 45 mil para que a transação fosse homologada e eles não fossem julgados.
Além deles, o diretor de futebol do Tricolor Carlos Belmonte e o dirigente Fernando Bracalle Ambrogi, o Chapecó, também foram denunciados na ocasião.
Rigoni corria o risco de pegar mais três jogos de suspensão, já Luciano poderia pegar 15 dias, período semelhante ao que tinha a possibilidade de ser aplicado aos dirigentes do São Paulo.
Do valor pago pela multa, 50% é destinado às entidades assistenciais, segundo o STJD.
