Finalista da Libertadores e atual líder do Campeonato Brasileiro, o Botafogo é o time que mais investiu na temporada 2024 com R$ 323.532.000 em 18 reforços.
O dono da SAF do clube carioca, John Textor, comentou sobre a montagem do elenco e já anunciou que buscará mais reforços para 2025: “Se você olha a forma como montamos o elenco, não é só sobre os jogadores que compramos, é também sobre os atletas que nós achamos. O departamento de scout é, honestamente, o melhor que eu já vi no futebol. Júnior Santos, da segunda divisão do Japão. Igor Jesus, dos Emirados Árabes, em uma transferência gratuita, nós temos muita sorte de termos eles. Queremos melhorar o elenco a cada ano. Nós já estamos planejando recarregar pesadamente para o ano que vem”.
A Placar fez uma lista com os times da série A e os respectivos valores gastos em contratações. Dentre os 20 clubes mencionados, o São Paulo aparece na 12ª colocação com R$ 79.668.000 investidos.
- Botafogo: R$ 323.532.000 em 18 reforços
- Flamengo: R$ 275.322.000 em 7 reforços
- Palmeiras: R$ 193.400.000 em 8 reforços
- Cruzeiro: R$ 188.178.000 em 17 reforços
- Corinthians: R$ 167.574.000 em 18 reforços
- Vasco: R$ 131.180.000
- Bahia: R$ 119.700.000
- Internacional: R$ 97.838.000
- Atlético MG: R$ 86.264.000
- Grêmio: R$ 86.264.000
- Athletico-PR: R$ 83.066.000
- São Paulo: R$ 79.668.000
- Fluminense: R$ 63.517.000
- Fortaleza: R$ 54.391.000
- Bragantino: R$ 29.900.000
- Vitória: R$ 15.330.000
- Cuiabá: R$ 14.206.000
- Atlético GO: R$ 7.100.000
- Juventude: R$ 900.000
- Criciúma: R$ 480.000
Com a aprovação do Conselho Deliberativo do São Paulo das bases do novo FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) que buscará reduzir em R$ 240 milhões a dívida bancária, o clube terá como limite para investimento no futebol o menor valor entre 50% da receita bruta anual e R$350 milhões.
Por isso, a diretoria já começa a pensar em estratégias para reforçar o time para 2025 dentro destas condições. O presidente Julio Casares comentou recentemente sobre a expectativa em manter a equipe competitiva na próxima temporada e como a área de futebol precisará ser ainda mais criativa nestas circunstâncias.
“Quando chegamos em 2021, estávamos em meio a uma pandemia, com quatro processos na Fifa, quase transfer ban, e o São Paulo foi campeão paulista. Depois, em 2022, com orçamento enxuto e criatividade da área de futebol, chegamos em duas finais. Em 2023, o time foi campeão da Copa do Brasil. Em 2024, da Supercopa. Há a possibilidade de continuar competindo. A área de futebol terá que ser muito mais criativa do que é, e está sendo muito, é só ver as contratações. Sempre gosto de dar exemplos: como o Alisson chegou, como foram promovidos os garotos da base, enfim. Toda essa dinâmica continua”.
E continuou: “Não é uma camisa de força, nós temos regras orçamentárias e vamos ter de cumpri-las, mas como nosso marketing também é muito ostensivo, a cada novo contrato você vai trazer um benefício de elevação financeira, como se fosse modular, para que a área de futebol possa ter sua tranquilidade. Quando vender jogadores também, e quando trouxerem contratos como o São Paulo fez com naming rights, patrocínios, Live Nation. O São Paulo tem que ser criativo em todas as áreas e eu não acredito que isso venha obstar a competitividade. Quando olho para trás e vejo que a situação era bem pior que essa e ganhamos um título em 21, disputamos finais de 22, ganhamos títulos em 23 e 24, agora chegamos nas quartas de final. Claro que queríamos prosseguir, mas disputamos contra um time que é SAF e cujo investimento em futebol é maior que o faturamento anual. Então, acredito que o futebol lá na frente comece a trabalhar no Fair Play financeiro que é importante para todo mundo e temos que fazer nossa lição de casa”.
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