São Paulo Futebol Clube: um amor que não dá pra explicar

Posso tentar, mas nunca vou conseguir explicar o meu amor pelo São Paulo Futebol Clube.

Eu nasci em uma família de palmeirenses, meu pai era fanático e me vestia com a camisa verde desde pequena, mas aquilo não fazia parte de mim, cresci não acompanhando futebol, então pouco importava.

Até que um dia, aos meus 11 anos, chegando na adolescência, decidi que ia começar a assistir e que ia torcer para o São Paulo. Não fazia sentido algum, o mais óbvio era torcer para o rival alviverde, mas posso dizer: eu escolhi torcer para o São Paulo e, com certeza, essa é uma melhores decisões da minha vida.

Sei que eu não vi as grandes conquistas do Tricolor dos anos 90, mas são justamente essas que me fazem amar ainda mais o meu clube do coração, pois história não se apaga, apenas se valoriza e se aceita e, que história gloriosa temos, diga-se de passagem.

Hoje, revejo vários jogos, lances, gols, histórias, craques e momentos que me fazem viver o São Paulo cada vez mais vivo em meu coração mesmo em momentos sem jogos como estamos passando devido à pandemia do Covid-19 ou em meio a um jejum de quase oito anos sem títulos. Não importa, o amor vai além disso.

O que mais me marcou como são-paulina na prática foi o tricampeonato brasileiro (06-07-08), vencer três anos seguidos um campeonato de tamanha importância foi simplesmente incrível, mas em meio a tudo isso falhávamos na Libertadores, um título que eu queria tanto comemorar.

Mas tudo bem, já tínhamos três mesmo.

Existe uma geração de são-paulinos que vem depois da minha e que não acompanhou as grandes conquistas do Tricolor, mas isso não faz deles menos torcedores. Eles também são tri da América, tri do Mundo e amam o São Paulo e tenho plena convicção que estão se emocionando ao ver os reprises de jogos históricos que estão passando nas emissoras atualmente.

Falo por mim, ao ver a final do Mundial de Clubes de 2005 novamente meu coração se enche de alegria e meus olhos de lágrimas, é uma emoção simplesmente indescritível e inexplicável, só quem sente sabe como é.

Que esse amor, garra e empenho que vimos no título do Campeonato Paulista de 1998, nos títulos Mundiais de 92,93 e 05 ou no Brasileirão de 1986, que revimos recentemente possam inspirar os nossos atuais jogadores a quando voltar o futebol darem o sangue pelo São Paulo Futebol Clube, porque sim, ele é um amado clube brasileiro, e amado por muita gente!

E que façam valer a frase do hino: “Dentre os grandes, és o PRIMEIRO!”.

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