Foto: Rummens
Final de jogo no Morumbi e 0x1 no placar.
Mais uma derrota em clássico, apesar do time ter feito um bom jogo desde o início.
O São Paulo teve todas as chances e domínio da partida, mas no segundo tempo, aos 9 minutos, Gabriel recebe uma bola totalmente livre de marcação e no primeiro ataque, abre o placar.
O gol fez o time do Santos se fechar mais, mas o São Paulo repetiu todo o script do primeiro tempo, dominando as ações, mas sem conseguir concluir a gol.
Um sistema de jogo ineficiente no ataque
Seremos chatos mais uma vez em dizer que com este sistema de jogo isolando nosso atacante e com dois pontas abertos, não teremos gols. Ainda mais pelo fato de Diego Souza não conseguir desenvolver um bom futebol como um camisa 9.
Aos 20 e 21 minutos, respectivamente, o São Paulo chegou com chances, mas ficamos no quase.
Dorival promoveu as alterações de Marcos Guilherme por Valdívia, trocando Cueva por Brenner e tirando Diego Souza para a entrada de Trellez.
Mesmo com as alterações, a sensação é que o time apenas troca peças e não consegue mudar o esquema de jogo. Domínio da posse de bola, pouca efetividade no ataque e nenhuma conclusão.
Outra coisa irritante: O time nao chuta a gol!
As chances de ampliar o placar, seriam muito maiores se o time arriscasse mais, ao invés de trocar passes na entrada da área.
Fica difícil ver um time que não vence clássicos e jogos importantes com frequência. Ter um domínio de jogo com posse de bola, mas não conseguir aproveitar as chances, é um domínio falso. Um roteiro que segue se repetindo há anos no Paulista, quando o São Paulo vence times menores, mas quando é exigido em clássicos ou jogos importantes, falha.
Dorival precisa mostrar algo diferente, mudar o time, tentar variar o esquema tático ou ao menos acertar as substituições.
O São Paulo é um time previsível e sem criatividade, dependendo de jogadas individuais ou falhas do adversário. É muito pouco.
Pregamos paciência ao trabalho de Ricardo Rocha, Lugano e Raí que vão reforçando o time, mas o tempo para Dorival apresentar algo, vai ficando cada vez mais curto.