O São Paulo está classificado para as semifinais do Paulistão 2025, após ter vencido o Novorizontino na última segunda-feira (03). Na partida da semifinal, o Tricolor enfrentará o Palmeiras, no Allianz Parque.
Porém, o que está gerando muito debate é o fato da FPF ter decidido pelo jogo acontecer às 21h35 (horário de Brasília), na próxima segunda-feira (10). O regulamento do estadual previa que a partida deveria acontecer no sábado (08), mas, por conta de um show no estádio do rival, a partida foi mudada para o início da próxima semana.
Essa mudança vem gerando muitos questionamentos acerca do poder de bastidor que o São Paulo tem atualmente. Falando sobre esse assunto, Gabriel Sá e Renan Teixeira deixaram suas opiniões e críticas no Debate em 3 Cores da última terça-feira (04).
Sá crava: “péssimo horário e péssima data“; e vai ainda mais longe, ao opinar que “a Leila Pereira manda na FPF, ponto!” Critica que “o bastidor do São Paulo é análogo a um time pequeno do interior“, comentando que será o 4º jogo do time numa segunda-feira neste Paulistão. “Acho que, para mim, mostra uma falta de bastidor muito grande. É assim no Paulistão e assim no Brasileiro. O São Paulo sempre perde essas quedas de braço. Bastidor zero, fraquíssimo.”
Renan concorda, dizendo que “se fosse só na Federação Paulista, tava bom. A CBF é a mesma coisa.” Opina que o Tricolor “nunca joga num horário nobre, num horário bom. A gente só joga em horário ruim, dia ruim.” E completa: “a verdade é que o São Paulo hoje é muito fraco nos bastidores. Não tem força nenhuma, é uma queda de braço de um só. Nem vai discutir, nem vai brigar.” É também direto ao dizer que, em sua opinião, alguma coisa tem que ser feita, pois, dessa forma, “na próxima vez os caras vão pensar 3 vezes antes de arrumar confusão com o São Paulo“, criticando que “você abrir mão de lutar por alguma coisa é muito fácil.”
Sá concorda que o clube “nunca faz absolutamente nada quando os times estão naquela queda de braço“, comentando que, por exemplo, quando o Palmeiras tem reclamações com a arbitragem, eles pressionam e isso impacta as decisões. “O São Paulo não, fica todo mundo quieto, fica todo mundo aceitando a situação.”
Renan diz que “tem que brigar, tem que arrumar briga. Não pode ser assim não. Estamos falando do maior time do Brasil, tem que ter mais respeito!” Conta que “o São Paulo está enfraquecido nos bastidores há algum tempo, não é de hoje essa história“, finalizando com a memória de que “eu trabalhei com gente dentro do São Paulo que isso aí não ia ser desse jeito não!”
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Rodrigo, discordo em quase tudo: o horário tarde é uma merda para a torcida que trabalha ou estuda, pega condução e precisa voltar para casa e para que isso ocorra, não pode ver jogo até o fim.
Isso do “São Paulo não ter bastidor nem na FPF nem na CBF, é jogar para a torcida”, não funciona nadinha, nem São Paulo nem Palmeiras possuem jogos na semana, o time verde possui só show no sábado em seu sábado, mas tanto no domingo – a FPF reservou domingo para o Corinthians, ou seja, era jogar em Barueri sábado e como o mando é do Palmeiras: o erro do vizinho foi, na minha humilde opinião, algo que não vi na imprensa e muito menos na nota tricolor, exatamente por ser o visitante do jogo e no mínimo por uma questão de cordialidade perguntar: “tudo bem para vocês se jogarmos a semi no Allianz segunda já que teremos um show sábado? Em vez de ser 8/3, ser dia 10??.
E aquilo: São Paulo ainda se comportou como criança mimada de 4 anos, anunciando que se ausentaria de uma reunião virtual porque “Palmeiras e FPF já tinham combinado tudo” (algo assim, mas FPF mesmo no horário horrível, ainda colocou que a Record vai transmitir o jogo, ou seja, vá lá).
Se São Paulo quisesse discutir algo – uma reunião virtual de minutos, com 4 TIMES, ou seja: ele não deveria estar ao menos presente? –
Hoje isso não ocorre, uma pena, essa cordialidade foi pelo ralo – quando houve aquilo em 2023 de um mandar jogos no estádio do outro e dizendo que a rivalidade fica só em campo e digo mais que DÁ PARA TER 2 TORCIDAS NO ESTADO, SÓ ESTADO, PREFEITURA, MP E PM SE ESFORÇAREM E PARAREM DE PREGUIÇA -.
Mas depois ocorreram vários reveses, a relação estremeceu e voltou a ficar cheio de picuinha como hoje a ponto da Leila dizer aquilo no começo do ano que “pré-temporada fora dos times é pra dirigente passear”.