Sem o volante equipe sofre o dobro de gols e tem baixo aproveitamento
O São Paulo tem um problema de elenco desde o ano passado. Existem posições que a equipe tem duas ou três opções (como a lateral-direita) e outras não possuem um reserva qualificado (como acontece com a posição de primeiro volante).
E o torcedor morria de medo de perder Luan, já que a equipe tinha Rodrigo Nestor e Liziero como opções, mas que são segundo volantes e não tem a mesma pegada que o camisa 13 tem na fase defensiva.
Mas o volante teve um edema na coxa e o medo virou problema grave. Com Luan, o time tinha um aproveitamento de 79% e sofria apenas 0,5 gol por jogo. Sem o volante, a equipe passou a 13,33% de aproveitamento e 1,4 gol por jogo.
O time sem o volante passou a se desgastar mais na parte defensiva já que todos precisam ajudar mais na marcação e com isso, o ataque passou a ter baixo rendimento. Obviamente que Luan não participa tanto da parte ofensiva, mas o time estava com uma organização e a retirada de uma peça tão importante atrapalha em todas as frentes do jogo da equipe de Crespo.
Crespo não conseguiu mudar taticamente o time devido à falta de opções e a baixa técnica de alguns jogadores como Igor Vinicius, Orejuela, Gabriel Sara, entre outros. Por isso, o treinador manteve a base de três zagueiros para tentar traçar uma estratégia mais segura, porém, mesmo assim, o time não conseguiu se defender como acontecia com Luan.
Porém, o tempo ruim parece estar no fim. Luan está em transição e pode ir para o banco de reservas na partida contra o Cuiabá nessa quarta. A partida acontece no estádio do Morumbi, às 19h.