No ano passado, o São Paulo chegou a duas finais, do Paulistão e da Copa Sul-Americana, ficando com o vice de ambos os campeonatos.
O adversário do Tricolor na final da competição internacional foi o Independiente del Valle, do Equador, que derrotou o Tricolor por 2×0, sagrou-se campeão e vem ganhando cada vez mais notoriedade.
Comandado pelo jovem Martín Anselmi, que tem apenas 37 anos, a equipe equatoriana venceu também o Flamengo na decisão da Recopa Sul-Americana.
O treinador argentino é o convidado do programa Bola da Vez, da ESPN, que vai ao ar no sábado (1º), às 19h30, e falou sobre o desafio de ter enfrentado o Tricolor Paulista, que na época tinha Rogério Ceni como técnico.
“Eu acho que existem diferentes níveis de desafios. Para mim, pessoalmente, onde foi mais difícil decidir qual seria o plano de jogo foi na final da Sul-Americana contra o São Paulo. Foi um jogo único, e o time de Rogério Ceni sempre mudava o sistema, às vezes jogava com uma linha de três, às vezes jogava com quatro, em alguns momentos tinha muita gente por dentro e às vezes por fora. Sempre com Calleri como referência na área. Então era complicado decidir qual seria nosso plano de jogo, principalmente em relação a defesa”.
Anselmi também destacou as análises que fez do time do São Paulo antes da grande final.
“Tive muito trabalho, analisando quase 20 jogos desse time para poder definir a final. Faltava uma semana para o jogo e não sabíamos exatamente como defender ou como atacar. O São Paulo tinha jogado contra o Avaí. Eu vi ao vivo e pensei: ‘Jogarão com linha de quatro’. Eles fizeram isso nos últimos jogos e estão em ascensão. Então apostamos que eles fariam isso e funcionou. Nos deu trabalho pela constante mudança que Rogério Ceni implementava”.
O Independiente del Valle é o atual líder do Campeonato Equatoriano com 34 pontos somados e também se garantiu nas oitavas de final da Libertadores ao terminar a fase de grupos como líder do grupo E.
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