É surreal pensar que o São Paulo poderá ser eliminado do Paulistão no próximo domingo (10) por fatores externos. A omissão do VAR no empate contra o Palmeiras pode custar a classificação do São Paulo para as quartas de final, já que o Grupo D está extremamente embolado, faltando apenas uma rodada para o fim da fase de grupos.
Eu não vou reclamar do pênalti marcado para o Palmeiras e também do possível pênalti não marcado para o São Paulo sobre o Luciano. Foram critérios e o VAR foi utilizado para tal, mas estes lances sequer existiriam, se o VAR, comandado pela Daiane Muniz dos Santos, tivesse alertado o árbitro Matheus Delgado Candançan sobre a absurda entrada do volante Richard Rios, sobre Pablo Maia, segundos antes do nosso gol.
Estávamos com 24 minutos do primeiro tempo, com 1 a 0 no placar e ficaríamos com um jogador a mais em campo. Abel Ferreira teria que recompor o meio de campo e nessa seria obrigado a tirar Endrick ou Flaco López, diminuindo assim o poderio de ataque palmeirense.
O mais absurdo disto tudo, é que Arboleda foi expulso em uma jogada muito parecida contra o RB Bragantino, porém com menos intensidade. E naquela oportunidade, o VAR chamou o árbitro, ele analisou as imagens e expulsou o zagueiro Tricolor. Por qual motivo não houve VAR na ação de Richard Rios?
Não é a primeira vez que o São Paulo é prejudicado neste Campeonato Paulista. Já tivemos lances polêmicos contra Mirassol e Santos, e ontem poderíamos ter saído de campo com a vitória e com um cenário muito tranquilo para a última rodada.
Júlio Casares e cia. não podem deixar barato, mas na minha opinião devemos direcionar todo o foco da reclamação para a não-expulsão de Richard Rios, pois este foi o lance capital da partida e o erro mais crasso de todos, já que os outros pênaltis podem ser discutidos de acordo com o critério do árbitro em cada lance.
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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