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Início » Acorde, são-paulino: a revolução do clube não virá de dentro para fora – ou: da inércia conivente

Opinião

Acorde, são-paulino: a revolução do clube não virá de dentro para fora – ou: da inércia conivente

Última atualização: 2 de dezembro de 2024 12:50
Matheus Conceição
9 min para ler
Acorde, são-paulino: a revolução do clube não virá de dentro para fora – ou: da inércia conivente
Foto: Paulo Pinto / saopaulofc.net

A temporada de 2024 expirou para o São Paulo quando Junior Santos marcou o gol do título da Copa Libertadores, em completa apoteose do Botafogo de Futebol e Regatas. Com a ajuda do time que o eliminou, o Tricolor conseguiu sua direta classificação para a competição continental – um “prêmio” comemorado de consolação para uma equipe fosca e de pretensões humildes, de nítido contraste com os objetivos ambiciosos do clube carioca. O Alvinegro, que estava na série B há dois anos, resolveu dar espaço a uma solução plausível diante do protagonismo financeiro de outros clubes: vendeu 90% de sua SAF para o empresário norte-americano John Textor, que o soergueu à Glória Eterna. Hoje, o time do Rio de Janeiro, que estava à beira da quebra, é uma realidade no futebol nacional e possui um elenco estrelado. Em contraponto, o Clube da Fé se alicerça em uma dívida vultosa para se escusar de sua grandeza, e tem um ano vindouro de incertezas e aperto financeiro. Muito pouco para uma agremiação outrora vanguardista.

Em meados de setembro, quando entraram em campo para medir forças pelas semifinais da Copa Libertadores, Botafogo e São Paulo expuseram em campo uma diferença inimaginável há poucos tempos na mente de qualquer aficionado pelo esporte. Acostumado a disputar o torneio, com tradição respeitável e três conquistas no seu museu pomposo, o Tricolor era franco azarão e se apegava em três pilares para superar o adversário: o peso da camisa, o sonho do tetra e alguma álea mística que anulasse a qualidade botafoguense. Não à toa, o time da estrela solitária foi amplamente superior nos dois confrontos; todavia, a união da tríade dita alhures parece ter surtido algum efeito, e os comandados por Zubeldía conseguiram levar a decisão para os pênaltis – onde, é claro, deu a lógica dos novos tempos. Apegar-se no acaso, porém, não é o que se espera de um clube como o São Paulo.

O processo que tornou o tricampeão mundial um clube praticamente obsoleto foi paulatino, porém transparente em sua sequencial incompetência. Prestes a alcançar seu centenário, o São Paulo, por intermédio de seus mandatários, já refutou em diversas oportunidades a via escolhida pelo Botafogo, uma vez entender que uma restruturação financeira, com o auxílio de um fundo de investimentos, seja a solução a um dolorido longo prazo para voltar à primeira prateleira entre os clubes nacionais. Desafio mesmo será manter a exigente torcida são-paulina entretida com um time sem contratações, em detrimento de rivais, como Flamengo, Palmeiras e, agora, Botafogo, que estão em outro patamar e a deixar o Tricolor como mero figurante. Daí a comemoração por uma vaga na Copa Libertadores – talvez o troféu mais palpável no cenário atual.

O São Paulo é uma associação, cujo estatuto vigente prevê nuances burocráticas para a aprovação de mudanças sensíveis em seu futebol. O colégio deliberativo é composto 260 integrantes, sendo 160 vitalícios e 100 eleitos em Assembleia pelos associados com direito a voto. A despeito de se considerar “O Mais Popular” em faixa entoada nos arredores de seu estádio, e estampar esses novéis ares controversos por arrastar multidões a seus jogos mesmo nas piores fases, a eleição do Tricolor é indireta, e a defesa dos interesses nem sempre coincidem com a dos milhões de torcedores do país. Aliás, a deterioração pela mantença de um sistema de privilégios em forma de mandato é algo ínsito e nítido quando se percebe que, malgrado pregar modernização e amortização dos problemas do clube, a atual gestão entregará uma dívida astronômica e histórica nesta temporada, que beira a casa do bilhão. Pensar que o mesmo grupo que há anos se perpetua no poder irá alterar esse cenário é ser uma mescla de otimismo, inocência e malversação da realidade.

Um exemplo de como o São Paulo poderia almejar mudanças vem de outro tricolor, notadamente o Tricolor da terra do São Salvador. Mergulhado em dívidas e com gestões desastrosas, o Bahia teve de passar por um processo de intervenção, com a destituição judicial de seu presidente reeleito, seguida de um processo de democratização do clube – que permitiu ao torcedor o direito de escolher os rumos, inclusive uma mudança substancial no estatuto. Com a transferência de poder para quem de direito, o Bahia se aliou ao Grupo City e hoje, a bem da verdade, tem perspectivas e expectativas de futuro muito mais de sucesso que as do time do agora MorumBis. É a vitória da soberania popular. Aliás, a nebulosa pretensão do São Paulo para o próximo ano deve girar em torno da manutenção do elenco, haja vista os óbices de não ter contratações impactantes na próxima janela. Hoje, nitidamente, o time paulista não tem condições de competir em pé de igualdade em uma negociação caso o Bahia esteja interessado no mesmo jogador. Sinais dos tempos.   

A Supercopa do Brasil no início do ano representou mais uma forma de camuflar a terrível temporada do que um vislumbre de competitividade. O time foi eliminado em todas as quartas de finais dos torneios que disputou, e se contentou, como susodito, com a classificação para a próxima Libertadores como uma recompensa pelo mau desempenho geral. Nessa toada, sem poder rivalizar com clubes mais estruturados, cabe e à torcida ter em mente uma constatação mais que óbvia: a mudança não virá de dentro do salão nobre do MorumBis. De fato, acaso queira retomar o protagonismo de outros tempos, é o torcedor quem deve tomar as rédeas e exigir uma democratização pertinente – tal qual ocorreu com o Bahia. Alternância de realidade sem mudança de diretiva não passará de utopia. Quem está no poder não entregará jamais os louros de boas perspectivas a outrem; em outras palavras, os senhores de colarinho branco jamais se destituirão de seus privilégios históricos.

No caso do São Paulo, a inércia da torcida é conivente com o seu apequenamento. Não é absurdo pensar que, em algum ano mais desastroso, pode mesmo o clube flertar com o seu maior vexame – qual seja, o rebaixamento. E nesse caso, convenhamos, perderá ele o seu único baluarte de orgulho dos tempos atuais. É preciso, pois, iniciar um movimento de intervenção popular nos malfadados setores diretivos de um dos maiores clubes da América Latina. A vanguarda, para o são-paulino, precisa ser entoada por ele próprio, de mancheia. Caso contrário, seguiremos a contemplar, distantes e do alto dos sofás de nossas salas, os títulos de outras agremiações que nos superaram, em uma ode à gestão alheira com a qual deveremos nos acostumar. Se o Tricolor deve adotar um mantra, certamente é o de que não se pode deixar o passado como governante ad aeternum de um gigante adormecido. As mudanças urgem, e os novos tempos pedem passagem.

*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site

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