No último sábado (23), o ônibus do São Paulo sofreu um ataque de vândalos quando estava a caminho do Morumbi para o jogo contra o Coritiba válido pelo Campeonato Brasileiro. Pedras e rojões foram lançados em direção ao veículos e estilhaços de vidro caíram em alguns jogadores, mas, felizmente, ninguém ficou ferido.
No entanto, também foram encontrados explosivos que não chegaram a ser utilizados e precisaram ser desarmados pelo Esquadrão de Bombas da PM.
Segundo reportagem do Globo Esporte, um policial relatou que o Batalhão de Choque da PM sempre define três rotas para fazer as escoltas, e a escolhida no último sábado foi o ‘Plano C’, indo do CT da Barra Funda ao Morumbi pela ponte Eusébio Matoso.
Esta rota foi discutida previamente com membros do São Paulo e apenas um funcionário do clube prestou depoimento na madrugada de domingo (24) após o ocorrido no 14º Distrito Policial, em Pinheiros.
Ocorreu uma discussão entre o goleiro Tiago Volpi e José Carlos dos Santos, gerente de futebol que é responsável por fazer o intermédio entre o clube e as torcidas organizadas, pois surgiu a suspeita de que tinham sido vazadas informações aos “torcedores” sobre a mudança de rota. Todavia, não há provas que o liguem ao ataque até o momento.
A polícia espera a decisão da justiça para quebra de sigilo telefônico dos celulares apreendidos das 14 pessoas que foram presas após a emboscada. Destes, apenas cinco permanecem presos.
O celular de Bruno Arcanjo Silva, diretor da Torcida Independente, também foi apreendido pela polícia, visto que o nome dele foi citado como o responsável pelo planejamento do ataque. Ele se apresentou à polícia e negou que tenha participação.
Sobre o caso, o São Paulo alegou:
“O São Paulo não fará comentários sobre o caso para não atrapalhar as investigações, que estão sendo conduzidas pelas autoridades competentes e correm em segredo de Justiça”.
Fonte: Globo Esporte
