O Belenenses, que disputa a 3ª divisão do futebol português, firmou uma parceria com o São Paulo, Grêmio e outros clubes do Brasil com o intuito de reforçar o elenco com jovens jogadores em negociações que beneficiem todas as partes.
O presidente do clube, Patrick Morais de Carvalho, explicou sobre o projeto ao site Record:
“O Belenenses esteve no Brasil, com uma agenda muito preenchida e produtiva. Estabeleceu parcerias estratégicas com São Paulo e Grêmio, mas também com outros clubes, que a seu tempo serão conhecidos. E não só: tivemos também conversações muito interessantes com vários agentes, que têm uma influência muito considerável na carreira dos jogadores e dos próprios clubes. Travámos um conhecimento muito interessante com Baidek, que tem uma influência muito grande em Porto Alegre e no Grêmio e que vamos convidar para ser o embaixador do Belenenses no Brasil. Criamos uma empatia muito grande, sobretudo com o presidente do Grêmio, Alberto Guerra. Fomos já com muitas observações feitas e falamos também com o Mirassol, que tem três subidas de divisão, um clube fantástico, que está a fazer um trabalho extraordinário numa povoação pequena, de 50 mil habitantes. Um clube formador, com um processo muito elaborado”.
Segundo Carvalho, o clube não tem tempo para formar atletas, por isso, firmou este acordo com os brasileiros para agregar ao elenco jogadores que ao chegarem ao Belenenses possam ajudar o time a subir de divisão, além disso, servindo de vitrine a estes profissionais.
“A questão é que nós não temos tempo para formar. Estamos na Liga 3, obrigados a ganhar. Precisamos de jogadores que possam acrescentar já. Contamos tê-los nas próximas janelas de mercado, para garantir a subida. Na 2ª Liga, temos que ter uma força diferente da que tivemos no ano passado, é para subir. Tencionamos preparar o futuro e concretizar o regresso à 1.ª Liga. O Belenenses pode ser uma vitrine espetacular para jovens jogadores brasileiros, como já foi nos anos 80 e 90. Mas não pretendemos empréstimos. Queremos parcerias em que se partilhem os passes dos jogadores, para beneficiar dessa valorização, E, naturalmente, quanto mais alto for o patamar em que competirmos, maior será essa valorização”.
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