No “Debate em 3 Cores” da última quinta-feira (21), Renan, Gabriel Sá, Giovanni Chacon e Ilsinho discutiram sobre o trabalho, o desempenho e a permanência de Zubeldía no São Paulo.
Sá pergunta para Ilsinho: “para você, Zubeldía não é o nome para a sequência de 25? Você discorda da permanência dele“?
Ilsinho opina que Zubeldía faz o que “um treinador de futebol manager, faz“, olhando o plantel e fazendo alterações sem treinar, sem testar, pensando apens nas posições. “O elenco tem limitações, mas não é um elenco ruim“. Comenta que o treinador tem que se adaptar a cada situação, tem que estudar o elenco e o adversário, tem que achar uma solução. O treinador pode não estar na partida com o esquema que prefere, mas tem que se adequar ao jogo; tem que tentar alguma coisa, e não simplesmente “tirar um e colocar outro“. Para Ilsinho, o São Paulo tem 2 opções: piorar a situação e trazer um treinador novo, sem tempo e sem dinheiro, ou ficar com um treinador que “claramente é limitado“, que não vai usar o elenco nem a base. E é polêmico ao dizer que Zubeldía tem falta de leitura e de coerência, e que a tentativa e leitura de jogo do Carpini era melhor que a do atual treinador do São Paulo.
Sá discorda completamente, pois enxerga isso de uma forma diferente, dizendo que Ilsinho está tratando o resultado como apenas um detalhe. “Estamos na 6ª colocação e tomamos apenas 2 gols na Libertadores com Zubeldía“. Chacon completa dizendo que o treinador do São Paulo não tem material humano para montar o time, mas resslata que concorda que algumas coisas precisam ser melhoradas.
Ilsinho, mesmo assim, defende que a leitura de jogo do Carpini era melhor, mas Sá e Chacon discordam completamente. Ilsinho explica que está falando de visão de jogo, não de resultados; “O Carpini pelo menos tentava alguma coisa“, enquanto Zubeldía “não tenta nada“.
Arrematando, Chacon comenta que parece que não se pode apontar erros e mesmo assim entender que o trabalho é positivo, principalmente porque o São Paulo precisa estar na próxima Libertadores, e que até agora está cumprindo com a meta que é estabelecida pelo próprio clube. Então é um “meio termo“: entender que o trabalho é positivo, e, ao mesmo tempo, tem coisas a ser corrigidas. “Conseguiu bons resultados, conseguiu boas coisas; é um meio termo, e não um céu ou inferno“.
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