Recentemente, o São Paulo fundou, juntamente com a Galápagos, o FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios), visando o abatimento das dívidas bancárias do clube.
Neste projeto, o dinheiro vem da parte de investidores e segue imediatamente para a realização dos pagamentos. No entanto, alguns ajustes foram feitos nessa ideia inicial: agora, o dinheiro arrecadado também é destinado ao pagamento de outras dívidas do São Paulo; isso se dá para evitar que o clube tenha que fazer novas dívidas para pagar essas pendências.
Agora, segundo levantamento do colunista do UOL, Rodrigo Mattos, é possível se inteirar mais de como o FIDC vem impactando realmente as finanças do Tricolor Paulista.
O valor destinado à quitação da dívida bancária não é o mesmo que o arrecadado até o momento pelo fundo. Isso se dá pois, como dito acima, parte desse montante está sendo destinada para o pagamento de outros custos do clube.
Mas afinal, o que o São Paulo apresentou até o momento? Entenda:
Até agora, o clube tem R$ 222 milhões em contratos que compõem o ativo do fundo, sendo que 40% deste total fica para as despesas do clube. O restante do valor, que gira em torno de R$ 135 milhões, é justamente o dinheiro que vem dos investidores.
Dessa forma, com o pagamento de despesas além das originalmente propostas, o São Paulo abateu apenas uma pequena parcela da dívida bancária, que passou de R$ 280 milhões, para R$ 239 milhões.
Dessa forma, fica claro que o abatimento financeiro não é proporcional ao valor arrecadado, embora o clube ainda veja com bons olhos a aceitação do projeto no mercado.
Nesta temporada, o São Paulo deverá se ater a algumas diretrizes financeiras impostas pelo FIDC: os gastos não podem ser maiores que 50% da receita do clube, ou mesmo ultrapassar os R$ 350 milhões. Além disso, o Tricolor também deverá fechar a temporada com um superávit financeiro, o que já faz parte do planejamento do clube desde o final da temporada passada.
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Parabéns pela coluna, Rodrigo: o problema é que do jeito que São Paulo fez, esbarrou de novo no “velho problema dele”: a falta de transparência.
Que outros custos serão cobertos por esse dinheiro do fundo? E por que quase 50%? A prioridade é PAGAR SALÁRIO sobre qualquer despesa e não tem aquela de “ter costume de trabalhar com um mês de atraso” – como informou a reportagem do Eder Traskini no Uol, SALÁRIO É PARA SER PAGO EM DIA.
O Fdic abarcar outras dívidas sou a favor – caso ele as especifique, obvio, ,mas conhecendo o São Paulo , mas no nosso caso, caímos em mais um problema tricolor, a generalização – seria excelente juntar uma parte da do clube (900 milhões, que engloba, entre outras, tributária, bancária, trabalhista…) e em vez de vez de fazer esse valor de R$ 350 milhões ou 50% da receita bruta no ano, o valor deveria ser de R$ 450 ou até R$ 500 milhões, porque daria um alívio em várias contas e sim, R$ 240 milhões deveriam ser respeitados e ir direto para os bancos, não se tornarem R$ 135 milhões com esse dinheiro do fundo, os salários terem sido pagos lá atrás, para não estarem atrasados, porque se não, não se chegarão nunca aos R$ 350 milhões, afinal, o São Paulo estará em dívida -.
O São Paulo precisa ou se tornar SAF ou entrar na Bolsa de Valores e negociar ações a preço que a torcida comum – qualquer pessoa interessada, obviamente, não a de alta renda – possa adquirir ações do São Paulo: isso geraria dinheiro para compra de reforços – o clube só gosta de trazer os caros -, fazer reformas estruturais, conseguir bons patrocínios e melhorar a base sem trazer nenhum aventureiro grego.