Anunciado como reforço do São Paulo em setembro de 2024, Santiago Longo tinha vínculo de empréstimo com o Tricolor Paulista até agosto deste ano, todavia, optou por retornar ao Belgrano em fevereiro.
O jornalista Gabriel Sá, do Arquibancada Tricolor, esteve na Argentina para acompanhar o jogo entre São Paulo x Talleres pela 1ª rodada da fase de grupos da Libertadores 2025 e, aproveitando que estava em Córdoba, fez uma entrevista com Santiago que falou sobre a curta passagem pelo clube, a falta de oportunidades e dificuldade de adaptação.
“Quando cheguei no São Paulo, cheguei no último dia do mercado de transferências, em uma equipe que já estava montada, com três competições em andamento e dez dias depois fiz mina estreia contra o Cruzeiro, que ganhamos de 1×0 como visitante. A verdade é que o primeiro mês foi difícil pra me adaptar. Depois, fui me sentindo muito melhor no grupo adaptado, o time ficou de fora da Copa do Brasil com o Atlético-MG e da Libertadores com o Botafogo e começou a vencer no Brasileirão. Então, jogavam os mesmos jogadores e eu não consegui encontrar meu lugar. Este ano, na pré-temporada, me senti muito mais adaptado ao que o grupo era pude jogar duas partidas como titular no Paulista e estava me sentindo muito melhor, mas quando surgiu a oportunidade de voltar (para o Belgrano) falei com o Rui Costa, que foi quem me trouxe e confiou em mim”.
E continuou: “No ano passado também falei com o técnico e, na verdade, como não era um pedido de Zubeldía nessa altura como treinador, ia ser difícil para ele ter os minutos que eu queria. Então, tomei a decisão de voltar, mesma coisa quando podia jogar lá, sempre tenho que jogar com um time que mudou muitos jogadores, que não treinou muito junto, então, não foi fácil nesse sentido. Eu tentei aproveitar, gostaria de ter jogado muito mais, mas eu gostei muito”.
Questionado se chegou a conversar com Zubeldía e se ele o havia chamado para o clube respondeu:
“Ele não me ligou e não me chamou. Sabia que quem me ligou foi o Rui Costa, gerente, então, por isso também a decisão de voltar porque quando o jogador não te chama ou não tem total confiança em você, sendo minha primeira experiência fora do país, acredito que isso dificultou, também pessoalmente, de não conseguir me adaptar mais rapidamente ao que era o futebol brasileiro e acho que é uma autocrítica que tenho que fazer”.
Por fim, deixou um recado à torcida são-paulina:
“Gostaria de agradecer a torcida são-paulina pelo carinho, por esses seis meses que estive lá, não foi a melhor experiência, mas eles sempre me deram apoio nos jogos que eu tive que fazer, então, agradeço a eles e espero que tenham uma boa estreia na Libertadores. É nosso clássico (contra o Talleres) e espero que possam vencer. Vou assistir, com certeza, tenho amigos no clube, espero que façam um bom jogo e possam ficar com essa estreia que vai ser importante para o que está por vir na Copa”.
Assista a entrevista completa:
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