Há pouco mais de um mês, o São Paulo encerrava relativamente bem a fase de grupos da Libertadores. Nos seis jogos disputados, o Tricolor somou 11 pontos e terminou com a segunda colocação do Grupo E, três pontos a menos do que o líder Racing.
O último jogo foi contra o Sporting Cristal e a equipe, embalada pela recente conquista do Campeonato Paulista, venceu os peruanos com tranquilidade por 3 a 0, gols de Bruno Alves, Rojas e Vitor Bueno. A essa altura, o time de Hernán Crespo parecia ajustado e tanto reservas quanto titulares davam conta do recado.
Contudo, esse cenário de euforia começou a ruir a partir do início do Campeonato Brasileiro. O empate na estreia contra o Fluminense não parecia nada demais, até dias depois, o time perder o primeiro confronto para o 4 de Julho pela Copa do Brasil e logo em seguida ser derrotado pelo Atlético-GO, no Brasileiro. Nesse momento, já se cobrava uma atitude melhor da equipe, mas a goleada de 9 a 1 no jogo de volta contra os piauienses voltou a jogar panos quentes na situação. No entanto, a satisfação com o placar elástico se foi rapidamente, pois desde então o elenco são-paulino não venceu uma partida sequer.
Há má fase, que dura quase um mês, já ameaça o clube na disputa das oitavas de final da Libertadores, que começam daqui a exatos sete dias, quando o São Paulo enfrentará o Racing, na terça-feira (13). Antes disso, o Tricolor tem dois confrontos pelo Brasileirão: contra o Internacional, na quarta-feira (7), e contra o Bahia, no sábado (10).
Vencer esses dois duelos, além de afastar o time da zona de rebaixamento, dará moral para o encontro diante dos argentinos. Caso contrário, a pressão para um bom resultado será ainda maior e poderá ter um desfecho catastrófico para o restante da temporada.
