O ex-diretor do São Paulo Marco Aurélio Cunha foi o convidado do podcast Flow Sport Club de número 105. No programa, ele conversou com Davy Jones sobre muitas situações do futebol e abordou em alguns momentos casos sobre o Tricolor Paulista. Nessa toada, MAC, como é conhecido, aproveitou a oportunidade e explicou por que, em seu entender, o time do Morumbi, ao lado de outras potências do futebol nacional, não precisa constituir uma SAF para medrar.
“É preciso ter ambiente político favorável e precificação justa. Então, por exemplo, Flamengo, São Paulo, Palmeiras e Corinthians não precisam de SAF. Eles têm uma torcida que são sua própria SAF. Se for criado um modelo em que o torcedor participe, (…) cria-se um sócio patrimonial do futebol, isolado do clube. O que é o clube do São Paulo hoje? É um clube de vizinhança, não de são-paulinos. Começou como são-paulinos. O cara pagava o título para não ir. A maioria das pessoas que comprou o título do São Paulo foi para ajudar o clube. Hoje, o clube está bonito e desenvolvido por mérito de Juvenal à época. (…) É uma social que manda no futebol – e não o futebol que manda na social“, disse MAC.
E ele explicou que o Tricolor poderia ser autossustentável.
“Essa é a grande SAF do São Paulo. A SAF do São Paulo é o são-paulino; é o torcedor do São Paulo. Dizem que temos 20 milhões de torcedores. Se a gente pegar 5 milhões de torcedores contribuindo, não se precisa nem de patrocínio em camisa“, indicou Cunha.
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