Em um encontro com os presidentes do Mercosul realizado ontem (02), Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, esteve presente para falar às autoridades, mas preferiu não estipular ainda uma data para o retorno da Libertadores.
Ele disse que a saúde e a vida estão acima de tudo e que depois poderá se pensar no retorno do futebol
“Milhares de jogadores, técnicos, roupeiros, jornalistas e muitos outros dependem desse esporte economicamente. O futebol é uma indústria que dá o sustento para inúmeras pessoas do continente. Saúde e vida estão acima de tudo para a Conmebol, mas chegará o dia que os casos vão diminuir e será possível voltar”.
O presidente da instituição ainda afirmou que deixará na mão dos governantes essa decisão e que tudo terá que passar por um protocolo rígido com o intuito de manter a segurança e saúde de todos os envolvidos nas partidas.
“Uma equipe de especialista fez protocolo para treinos, viagens, competições, as entradas e saídas nos aeroportos. Os primeiros passos de um processo gradual que começa com jogos sem público. Nossa intenção não é voltar da noite para o dia para a normalidade pré-pandemia. O futebol vai voltar quando vocês (governantes) considerarem oportuno”.
E completou: “Os protocolos foram aprovados pelas associações e levados aos governos. Não falamos em datas, mas em um plano para o retorno coordenado do futebol. Nosso objetivo é que a bola volte a rolar para encher os corações de todos na América do Sul”.
O objetivo é voltar com as competições apenas quando receber a aprovação dos governantes dos países participantes da Libertadores, então, sem ainda existir uma data de previsão para a volta.
O último jogo do São Paulo na Libertadores foi na segunda rodada da fase de grupos na vitória contra a LDU por 3×0, no Morumbi, dia 11 de março.
Fonte: ESPN
Foto: Getty Images