O camisa 10 e capitão do São Paulo, Daniel Alves, foi um dos jogadores mais criticados do jogo contra o Grêmio no último sábado (17) pelo Campeonato Brasileiro que terminou em 0x0 no Morumbi e contou com uma das piores atuações do Tricolor Paulista no ano.
Um dos lances mais comentados da partida foi a falta cobrada pelo jogador no final do jogo na entrada da área em que a bola passou muito longe do gol adversário. No entanto, durante toda a partida e nos últimos jogos ele tem apresentado um desempenho abaixo do que se espera de um atleta com o currículo que ele possui e pelo alto salário que recebe.
As estatísticas de Daniel Alves no jogo contra o Grêmio:
Só que mais do que isso, o atleta vem incomodando a torcida também fora de campo, pois recentemente esteve envolvido em uma polêmica extracampo quando estava se recuperando de uma lesão no braço e foram divulgadas algumas imagens no próprio Instagram do atleta em que ele aparecia em uma confraternização com amigos tocando um instrumento musical, o que revoltou boa parte dos torcedores.
Daniel Alves ficou um tempo afastado dos gramados para se recuperar dessa lesão e desde que toda essa situação ocorreu ele não marcou mais gols com a camisa Tricolor, a última vez foi contra o Fortaleza na segunda rodada do Brasileirão na vitória do São Paulo por 1×0 no dia 13 de agosto.
Em 2020, ele atuou em 25 partidas, sendo substituído apenas no jogo contra o Athletico Paranaense no dia 26 de agosto devido à lesão sofrida na segunda etapa do confronto.
Pelo Campeonato Paulista, o camisa 10 entrou em campo em 11 jogos e marcou quatro gols, na Libertadores foram três jogos e um gol e no Brasileirão, até o momento, foram dez jogos e um gol.
Depois da partida do último sábado e questionado sobre Daniel Alves, o técnico Fernando Diniz disse em entrevista:
“Ele é uma referência mundial na minha visão. Quando a gente joga bem ele joga bem. E eu não tiro porque ele produz muito para o time. E mesmo quando não produz tecnicamente ele faz de outras formas. Quando achar que tenho que tirar vou tirar. Não é que ele não sai dos jogos. Ele não sai dos treinamentos. Ele não sai um dia do treinamento”.
Ainda completou:
“Ele tem 37 anos, mas você vê o GPS dele e o número de ações intensas, é um cara que a gente fica pela idade. Tem de ver o que ele corre. Ele pode errar tecnicamente, mas sempre entrega para o time. Termina o treino ele continua treinando. Ele chega antes, treina e depois continua. É um exemplo de profissional, uma referência técnica do time e de personalidade. É importante que ele esteja no campo quase sempre e por isso se mantém. Tem minha total confiança”.
O próximo desafio do São Paulo seguindo a maratona de jogos das últimas semanas é contra o Binacional amanhã (20), às 21h30, no Morumbi, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. Para esse jogo, Diniz não descartou a possibilidade de utilizar um time alternativo. Saiba mais clicando aqui.
Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC
