“Não é apenas ganhar o campeonato, é subir para o profissional”, comenta Menta sobre o trabalho com o Sub-17

Foto: São Paulo FC

Treinador lembra a dificuldade para manter os jogadores com foco no trabalho

O treinador Menta tem um trabalho difícil em Cotia. O comandante está à frente do time Sub-17 e além de lidar com um calendário complicado devido a pandemia do Covid-19 ainda tem que lidar com a juventude dos garotos e com a dispersão do foco que acontece com muitos garotos na idade.

“Meninos de 16 ou 17 anos vislumbram coisas fora da realidade e temos todo um trabalho para apoiar o atleta e ele entender o ambiente em que está. Não é apenas ganhar o campeonato, é subir para o profissional. Hoje tem muitos meninos de Cotia no profissional e isso faz com que eles vejam que é possível chegar ao profissional. Para isso, é buscar a evolução sempre com humildade”, disse Menta.

A equipe na última temporada venceu duas taças em três disputas e manter esse nível é complicado seja no profissional ou na base. O treinador sabe que manter o nível com novos jogadores é difícil e o trabalho de sua comissão técnica é importante.

Na última temporada, o São Paulo venceu a Copa do Brasil e a Supercopa e chegou às semifinais do Campeonato Brasileiro. Ao todo, foram 28 jogos, com 20 vitórias, dois empates, seis derrotas, 65 gols marcados e 33 sofridos.

”A gente procura ter um olhar atento com todos, porque a gente não sabe quem vai chegar ao profissional. Claro que alguns necessitam um pouco mais de atenção, mas tenho visto esses meninos com um amadurecimento muito bom. Importante destacar que não adianta só a gente cuidar. Eles precisam ter o apoio da família e das pessoas em volta. Fico feliz em ver que eles entendem que são atletas”, explicou o treinador tricolor.

Menta já trabalhou em quase todos os setores técnico do time. O profissional já foi assistente do profissional e sabe o qual satisfatória é levar um jogador ao profissional: “É um processo gostoso. A gente lida com sonhos que podemos ajudar a serem realizados. Quem sabe a gente pode ver um desses meninos jogando uma Copa do Mundo? É gratificante saber que fizemos parte da orientação deles”, explicou.

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