Mudanças boas ou ruins? Saiba como vem o São Paulo para a temporada do basquete

Basquete Tricolor - Rubens Chiri / @saopaulofc

Após cinco jogos disputados até aqui no Campeonato Paulista de Basquete de 2023, o São Paulo acumula um retrospecto negativo. São duas vitórias e três derrotas, sendo todas nas últimas três rodadas. Com isso, o time começa o estadual deixando a desejar, ainda com margem para melhora e recuperação. Mas as saídas e chegadas para a temporada mudam o que no elenco? Confira a seguir um pouco do começo de temporada.

Saídas

Primeiro, sobre o elenco, o técnico Bruno Mortari teve baixas importantíssimas. Marquinhos, veterano e multicampeão, conviveu com lesões e problemas físicos na última temporada, contudo, quando em quadra seguia sendo importante, principalmente por sua liderança. Logo, sua saída para o basquete uruguaio enfraquece a experiência e técnica do time, pontos estes que também podemos citar sobre Shamell, que saiu rumo ao Mogi.

Além do camisa 11, o grupo também perdeu Túlio da Silva, jogador de suma importância nos dois lados da quadra, principalmente nos rebotes, e que dava versatilidade ao time. Sua boa passagem pelo Tricolor foi marcada por grandes atuações nas campanhas dos vice-campeonatos do Mundial e do NBB. Agora, o ala está no basquete húngaro.

Por fim, talvez a perda mais sentida, Elinho, o armador e garçom, que agora é jogador do Corinthians. Isso porque, além de ditar o ritmo do jogo, o atleta de seleção brasileira se destacou a ponto de ser eleito o melhor de sua posição no NBB enquanto esteve no Morumbi. Suas médias elevadas de assistências e o bom chute do perímetro eram armas muito fortes do São Paulo, tanto que dificilmente algum jogador em solo nacional consegue substituí-lo.

Chegadas e permanências

Os remanescentes da temporada passada são Bennett, Coelho, Ansaloni, Miller, Siewert, Betinho e Tyrone, além de alguns garotos da base. Tyrone segue se recuperando de lesão, enquanto os outros se revezam no quinteto titular. Ademais, o clube contratou três outros atletas: Fischer e Faverani, ambos ex-Flamengo, e Coleman, ex-Pinheiros.

Até as cinco primeiras rodadas, apenas Fischer estreou, intercalando a armação com Coelho. Já os outros dois ainda não entraram em quadra por estarem se recuperando de lesão e aprimorando a forma física. Faverani já esteve à disposição no último jogo, mas sequer jogou por um minuto.

Saldo?

Com isso, ainda não podemos fazer uma análise tão profunda, pois são apenas cinco jogos de começo de temporada sem todos sendo relacionados e com um entrosamento e sem conquistas. Porém, nome por nome, característica por característica e projeção pelas primeiras partidas, pode-se dizer que o time teve ligeira queda de qualidade, principalmente na construção de jogadas, rebotes e efetividade com a bola nas mãos.

É claro, muita coisa pode mudar, pois, como dito, ainda há muito a acontecer. A princípio, o estadual será chave para o time ajustar os erros e aprimorar ainda mais os acertos, já que muitas coisas boas também foram mostradas inclusive nas derrotas, como, por exemplo, o poder de reação contra grandes desvantagens e o repertório individual dos destaques do elenco.

Em suma, o elenco conta com bons nomes, jogadores experientes que podem manter o bom nível que o projeto vem demonstrando desde 2019, mas será necessário muito trabalho, tendo em vista a força dos principais rivais.

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