A coluna Cabana Tricolor é publicada às terças pelo Leandro Ferreira. Confira aqui o índice da coluna.
Uma década tenebrosa nos assombrou, desde o fim de 2008 ficou evidenciado como o time que tanto amamos é dirigido por pessoas mesquinhas e ardilosas, com um ego tremendamente inflamado, que por divergências políticas junto com sede de poder, preferem ver o São Paulo ruir.
Esse jogo de poder é evidente que existe em qualquer área, mas o fracasso joga tudo às claras como a luz do dia. Saímos das páginas esportivas para as policiais, tivemos todos os tipos de escândalos possíveis, claro que a derrocada começou com Juvenal Juvêncio, que fez muito pelo nosso Tricolor, só que na mesma proporção que fez o bem, também fez o mal.
Contratações absurdas, dispensas de profissionais excelentes, discurso de superioridade que virou deboche, aumento absurdo da divida, por empréstimos que mascaravam o buraco que o clube se afundava, e o golpe final com a aprovação do terceiro mandato.
Sai Juvenal, e achamos que vinha uma mudança com Aidar, aquele ex-presidente da década de 80, revolucionário e campeão. Só que tudo isso ficou no passado, no presente teve Ataíde Gil Guerreiro com escândalos e o caso Maidana, que por fim levou o impeachment que além dos vexames que sofremos em campo, nos mostrou o pior lado do futebol, e dói ainda mais porque é o clube que nós torcedores comuns amamos. Sei que no meio dessa bagunça entre Juvenal e Aidar, teve uma Sulamericana, que não serviu para cicatrizar nossas feridas.
Enfim chega a vez de Leco, que cercou esse cargo por muito tempo, e por mais que tenha corrigidos alguns erros que cometeu, usou uma tática recorrente dos outros ex-presidentes. Usar ídolos como escudo, como o que foi feito com o Rogério, é imperdoável.
Por mais que não seja um apreciador do atual presidente parece que finalmente está colocando o clube em um bom rumo. Todo ano que se inicia traz esperança de tempos melhores, que nossas esperanças e sonhos tricolores se realizem, e que possamos sorrir comemorando um título que não seja a Flórida Cup.
Que 2019 seja o começo de um novo São Paulo, sem os velhos costumes que tanto nos prejudicou!
Leandro Ferreira
Um cara de chão de fábrica, com uma forte atração por um boteco, jogador nato da várzea, e só não fui profissional por falta de talento. Tricolor graças à Deus no céu, e à Toninho Cerezo na terra!
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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