A segunda passagem de Rogério Ceni como técnico do São Paulo se encerrou em abril de 2023 e, no período de um ano e meio que esteve à frente do time, conseguiu chegar a duas finais, do Paulistão e da Sul-Americana, e em ambas o time ficou com vice-campeonato.
No entanto, em entrevista à TNT Sports, Jonathan Calleri destacou a importância do trabalho de Ceni para que o Tricolor chegasse à final e conquistasse de maneira inédita a Copa do Brasil.
“Acho que não vou conhecer um cara mais ganhador do que o Rogério. Quando ele chegou, eu gostava muito dos treinamentos e do jeito que ele tinha de levar e olhar o jogo, jogávamos conforme o rival. Não conseguimos nenhum título com ele, mas acho que ele tem uma parte importante porque ele trouxe os jogadores que hoje são os campeões, o Rato, o Alisson, o Rafinha. Todos foram trazidos por ele. O Rafael que hoje é nosso goleiro titular. Cada treinador tem uma parte importante quando começa a temporada. Ele quando saiu falou que seríamos campeões com o treinador que viesse. Ele sabia que o próximo treinador seria campeão porque tinha bons jogadores. Eu lembro de uma coisa que aconteceu comigo, depois de perder a final do Paulistão no Allianz, quando cometi o erro pegando o celular do menino. Ele veio, conversou comigo e me deu a faixa de capitão. Essas coisas a gente não esquece. Eu sou agradecido a ele por toda a vida. Sou sempre um torcedor de onde ele estiver. Pra mim, foi o melhor treinador que tive na minha carreira. Tomara que ele no Bahia consiga fazer sua parte como treinador e ajude o Bahia a ficar mais em cima na tabela. Eu converso bastante com ele, tenho uma relação e ele me respeita por ser um cara que sempre deixou a vida no campo. Ele ficou muito feliz por nós e sabia a importância desse grupo vencer a Copa do Brasil. É um são-paulino que fez de tudo para sermos campeões. Não foi com ele, mas tem sua parte”.
Rogério, na segunda passagem pelo Tricolor, somou 106 jogos, com 49 vitórias, 28 empates e 29 derrotas, com um aproveitamento pouco acima de 54%.
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