Há exato um ano, o técnico Rogério Ceni retornava ao comando técnico do São Paulo para iniciar a sua segunda passagem no clube que o projetou para o futebol. Ele chegou no dia 13 de outubro de 2022 para substituir o argentino Hernán Crespo, que estava desgastado pela sequência de insucessos do Tricolor à época. Hoje, após 365 dias, o treinador passou por momentos bons, vice-campeonatos, colecionou declarações fortes e enfrenta seu momento de maior pressão e instabilidade.
À frente do São Paulo, Ceni conseguiu salvar a equipe do rebaixamento na temporada passada. Após isso, fez boa campanha no Paulistão deste ano e chegou a vencer por 3×1 o primeiro confronto da final, contra o Palmeiras, Mas um revés por 4×0 no Allianz Parque abriu a primeira ferida na relação do grupo com a torcida. Depois disso, Ceni teve que reorganizar o moral do grupo e fez boas campanhas nas copas – do Brasil e Sul-Americana. Porém, também nelas os revezes foram pesados e preponderantes para a atual fase, com o time sem perspectivas de títulos e em busca de uma improvável vaga na Copa Libertadores.
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A passagem também é marcada por declarações fortes e críticas à condução do São Paulo. Rogério, em dado momento, chegou a ironizar a estrutura do clube, ao dizer que nem água havia na piscina do Centro de Treinamento. São recorrentes os desabafos dele sobre a situação complicada do Tricolor, mormente a financeira, chegando a declarar, em sua última coletiva, que gostaria de ser bilionário para investir na instituição.
Apesar da instabilidade, Rogério Ceni acertou sua permanência para a próxima temporada, por crer em um time mais competitivo em 2023.
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