Com Dorival garantido apenas até segunda ordem, 3 nomes viram opção entre a diretoria

Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Dorival Júnior está balançando e muito no comando do São Paulo. Se não vencer a Ferroviária no domingo, em pleno Morumbi, seu emprego será perdido.

A diretoria (entenda-se conselheiros também) tem 3 nomes no radar em caso de substituição. André Jardine, Cuca e Luxemburgo. O primeiro é multicampeão pela base são-paulina, tem 38 anos e é a única unanimidade entre todos. Apesar do elenco ter muitos jogadores experientes, ele não deve ter problemas para administrá-los, já que além dos próprios atletas serem comprometidos, o elenco é acompanhado de perto por Ricardo Rocha e Lugano.

Cuca é uma opção que recentemente recusou convites de Botafogo e Atlético-MG, por querer descansar até a Copa do Mundo, ou seja, assumir uma equipe apenas entre julho e agosto. O treinador vem de altos e baixos nos últimos dois anos, com um título brasileiro pelo Palmeiras em 2016 e um trabalho ruim pelo alviverde em 2017.

O último nome, o de Vanderlei Luxemburgo, é o menos cotado e menos provável, apenas uma corrente muito pequena defende a contratação do treinador carioca. Luxa sempre sonhou em treinar o São Paulo e em antigas gestões sempre foi totalmente descartado e persona-non-grata no clube. A chance de treinar o São Paulo é cada vez menor, inclusive, é visto como desatualizado e há anos sem um grande trabalho. Sua última impressão no Sport não foi nada boa, sem contar suas entrevistas totalmente coniventes com a realidade do futebol atual.

Enfim, Dorival joga sua vida no domingo contra a Ferroviária, justamente o clube que o revelou para o futebol. Uma vitória o dá sobrevida, e apenas um futebol e resultado convincentes o garantem definitivamente no clube.

Por Victor Vasques

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