Foto: Rummens
Para a fúria de 11.434 torcedores presentes no Morumbi, o São Paulo continua seu calvário de péssimas atuações.
Logo aos 10 minutos, Dorival colocou Tréllez no lugar de Diego Souza e as vaias soaram alto no Morumbi. Pouco pelo desempenho do jogador, mas especialmente por ser mais uma alteração no esquema “6 por meia-dúzia”.
Aos 13 minutos, com uma cabeçada e aos 15 com um chute de Militão, o São Paulo teve duas boas chances de abrir o marcador.
Aos 16, Dorival sacou Valdívia e colocou Nenê, que logo na primeira jogada tentou encobrir o goleiro, mas errou o chute. A torcida não perdoou Dorival por esta segunda substituição. O time permaneceu com um atacante isolado e sem variação tática.
Paulinho entrou no lugar de Marcos Guilherme, mudando todo o ataque em comparação ao início da partida, mas não surtiu efeito algum, pois não é este o problema, e sim o sistema de jogo com estes jogadores.
Aos 28 minutos, Nenê faz bela cobrança de falta e o goleiro da Ferroviária fez boa defesa. Pouco depois, aos 31 minutos, o goleiro Tadeu fez nova defesaça em chute a queima-roupa de Cueva. O time acordou e passou a pressionar mais o adversário, conseguindo mais duas chances, parando nas mãos do goleiro da Ferroviária, o destaque do jogo.
Aos 36, ainda levamos um susto em cobrança de falta que Sidão não conseguiu segurar e soltou quase nos pés do atacante da Ferroviária.
No final, Paulinho mandou um chute forte, mais uma vez defendido pelo bom goleiro do time de Araraquara e foi só.
Sem criatividade e variações táticas
O time do São Paulo mostrou no restante da partida a mesma dificuldade extrema em criar algo no ataque. A impressão de quem assiste um jogo desse time, é a que existe uma barreira de vidro pouco depois da meia-lua da área adversária. O time chega até lá e toca a bola de lado ou volta para o meio de campo.
Péssima partida, péssimo momento de Dorival e pelo jeito, a demissão é questão de tempo.