Já não é segredo nenhum de que Éder Militão não ficará no São Paulo em 2019. A dúvida que paira no ar é se ele sai agora ou se sai apenas ao final do seu contrato, em Janeiro. O camisa 13 fez uma bela partida sábado, diante do Corinthians e, segundo muita gente, seria a sua derradeira pelo Tricolor.
Por enquanto, o jogador se apresentou normalmente e treinou com o restante do elenco no CT da Barra Funda, mesmo após seu pai, Valdo Militão, ter declarado ao jornal português “A Bola” que seu filho se transferiria para o Porto logo.
Inicialmente, a proposta feita para o São Paulo era de R$18 milhões (cerca de 4 milhões de euros). Ora, considerando que o próprio jogador já pediu para ser vendido, e ainda tem apenas mais 05 meses de contrato, não seria uma má pedida, tendo em vista que, apesar de várias sondagens, essa foi a única proposta que realmente chegou à nossa diretoria. Tal proposta não agradou a todos do São Paulo internamente, o que deixou nossos bastidores bastante divididos. A princípio, a proposta foi negada.
Diante disso, os dirigentes portugueses decidiram melhorar a proposta: o valor permaneceria nos a R$18 milhões aproximados, porém, o São Paulo teria direito a 10% de uma futura venda, o que também não seria má ideia. Militão é um jogador com enorme potencial e, muito provavelmente, será jogador de um grande clube europeu no futuro e, consequentemente, esses 10% em uma venda seriam bem-vindos aos cofres do São Paulo.
Se o jogador ao menos acenasse para uma possível renovação, a história seria diferente, o lucro técnico valeria bem mais que o financeiro no momento. Além disso, Bruno Peres já foi contratado e deverá estrear o quanto antes, algo que também culmina para uma provável saída imediata de Éder Militão.