São Paulo e Adidas viveram certos atritos nos últimos anos, um deles foi com o lançamento da camisa 3 em 2022 que fazia uma homenagem ao agasalho usado pelo elenco Tricolor no vitorioso ano de 1992.
O primeiro lote destas camisas foi vendido rapidamente, resultando na arrecadação de R$ 1 milhão no primeiro final de semana de lançamento. No entanto, com a demora para a reposição das peças, o clube calcula que deixou de lucrar cerca de R$ 6 milhões.
Este é um dos motivos que faz o São Paulo reclamar do tratamento recebido se comparado a outros clubes em que a marca alemã também é fornecedora de materiais esportivos como Flamengo, Atlético-MG e Internacional.
O contrato entre as partes é válido até dezembro de 2023 e no ano passado foi estudada uma rescisão, todavia, os valores da multa impediram que esta possibilidade seguisse adiante.
Segundo o site Terra, o Tricolor já tem propostas para 2024, vindo de empresas que querem assumir o posto de fornecedora de materiais esportivos do clube, uma delas é a Puma, forte concorrente da Adidas.
O único empecilho é que, a também marca alemã, tem acordo de exclusividade em território nacional com o Palmeiras desde o ano de 2019 em contrato que vai até o final de 2024.
Entretanto, uma cláusula neste contrato com a equipe alviverde daria a possibilidade de São Paulo e Puma seguirem com as negociações, que é a utilização de uma empresa terceirizada. Na prática, o clube do Morumbi teria contrato com uma empresa que, por sua vez, adquiriria os uniformes da Puma.
Um caso similar ocorreu no passado com a Nike e alguns clubes como Santos, Bahia e Coritiba, em que o acordo com elas era com uma loja de materiais esportivos e não com a própria empresa, que tinha contrato exclusivo com o Corinthians no Brasil.
No início da pré-temporada do São Paulo, mais uma reclamação em relação a Adidas foi feita, visto que os jogadores do Tricolor utilizavam uniformes de treino com a estampa da marca Roku, que não é mais patrocinadora do clube.
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