Após a demissão do técnico Dorival Júnior na manhã desta sexta-feira, o diretor de futebol Raí falou a imprensa sobre os fatores que levaram a demissão do treinador, além dos detalhes sobre a negociação com um novo treinador para o São Paulo.
Perguntado sobre a demissão de Dorival, Raí disse: “Como sabem, o Dorival se desligou do São Paulo. Após um período, a gente confiava e demos várias chances, inclusive ele e a comissão perceberam que não tinha resultado e o trabalho não surtia efeito. Por mais que a gente tenha insistido mais do que o normal no futebol brasileiro. Então, foi decidido mudar de estratégia e trocar a comissão técnica “, e completou;
“Não foi uma decisão de uma hora para outra. A comissão sabia da situação, da pressão e da necessidade de uma reação da equipe, não só de resultados, mas de jogo e convencimento. A preocupação que ficou, além da baixa pontuação, aproveitamento muito ruim, também a falta de estabilidade da equipe: um primeiro tempo bom, outro ruim, depois dois jogos bons e outros ruins. Isso deu a certeza de que não estávamos no caminho certo, com relação ao trabalho.”
Futuro
Sobre o novo treinador, o diretor comentou: “Não vou dar um prazo. Mas a definição da negociação está adiantada. A previsão é que seja em poucos dias.”
Além de falar o que é esperado do novo treinador: “Padrão de jogo com regularidade, com segurança defensiva e que proponha o jogo, com alternativas de ataque.”
A ideia da diretoria é alinhar o perfil do novo treinador, com o do novo auxiliar fixo, André Jardine: “Segue o perfil do Jardine. Trouxemos o Jardine porque tínhamos esse planejamento. As opções são com competência, postura e exemplificado no Jardine. Padrão de jogo e um time que se impõe.”
Agora como auxiliar fixo, André Jardine vai comandar o Tricolor na partida de domingo contra o RB Brasil. O Diretor de futebol falou sobre o plano de carreira do treinador no São Paulo: “Tive uma conversa há pouco com ele. Houve conversas com ele e diferentes pessoas da direção. Ele manifestou o desejo de, além de estar no dia a dia, investir na sua formação, de passar algum tempo em outras escolas do futebol, na Europa e outros países. É um investimento de médio prazo e obviamente isso vai depender da confiança dele, de sentir segurança e qual vai ser a reação dele estando aqui com os profissionais, da maturidade dele. Mas a confiança é total. A comissão técnica que chegar está sabendo e concorda com esse tipo de estratégia.”