Raí relembra na série Capitães da América o bicampeonato da Libertadores com o São Paulo

Foto: Divulgação

Raí é o próximo protagonista da série Capitães da América, que está entrevistando capitães dos clubes brasileiros que foram campeões da Copa Libertadores da América. Na conversa com o jornalista Gustavo Zupak, o ex-jogador falou, entre outros assuntos, sobre os momentos marcantes da conquista do bicampeonato com o São Paulo, nos anos de 1992 e 1993, assim como sua relação com o lendário técnico Telê Santana. A produção vai ao ar na próxima terça-feira (21) ao longo das diferentes edições do SportsCenter.

Um dos principais nomes da história do Tricolor do Morumbi, Raí deu pontapé inicial na rica história internacional do clube. Além do bicampeonato da Libertadores, o atleta também conquistou cinco vezes o Campeonato Paulista, um Campeonato Brasileiro e um Mundial de Clubes.

“Ainda como capitão, símbolo e um dos líderes daquele grupo, conseguir chegar a um estágio como esse é raríssimo. Então dá uma sensação de dever cumprido daquele momento e também na história do futebol”, disse o ex-jogador, que em 1994 também foi campeão do mundo com a Seleção Brasileira.

Na entrevista, Raí relembrou ainda o estilo de jogo moderno do São Paulo com Telê Santana, treinador que virou ídolo no clube assim como ele. “Era muito moderno para época e valorizava muito essa coisa de querer jogar. Querer assumir as rédeas do jogo, correr riscos também”.

O ex-jogador recordou também sua relação próxima com o treinador, que marcou época no Brasil nas décadas de 80 e 90.

“O respeito que eu conquistei com o Telê Santana fazia com que essa ponte com os jogadores amenizasse esse lado ranzinza e até fizesse algumas coisas que eram muito raras na carreira dele, de escutar os jogadores, né? A característica dele era muito parecida com o meu pai, então tinha uma coisa Freudiana nisso aí. Meu pai era muito duro na educação, muito firme, mas tinha uma sabedoria popular. O Telê também, ele tinha muita sabedoria na maneira dele encarar a vida, as coisas que ele aprendeu durante a vida”.

tele santana 01 | Arquibancada Tricolor

Raí falou com Zupak também sobre a tensão da final da Libertadores de 92 contra Newell’s Old Boys, da Argentina, sua despedida do clube no ano seguinte e o momento mais marcante que tem sobre aquelas conquistas. “A imagem mais forte que vem na minha cabeça é a invasão depois do título de 92. Ali a gente fez uma festa com uma multidão tricolor como se fossem todos aquela essência que nos fez ser apaixonados pelo esporte”.

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