Intervalo de jogo no Morumbi e o São Paulo vai empatando com o Santos por 0x0 após ter criado muitas chances nesta etapa, mas não conseguindo convertê-las em gols.
O jogo começou com novidades na escalação da equipe, com Arboleda mais uma vez no banco e as entradas de Marcos Guilherme e Hudson como titulares.
Logo no primeiro minuto de jogo, após bela jogada de ataque do Tricolor e uma tabela muito rápida entre Nenê e Marcos Guilherme, a bola sobra para Diego Souza que, desequilibrado, perdeu a primeira chance do jogo.
Aos poucos, a correria inicial foi se acalmando e o São Paulo chegou com um chute de Militão aos 8 minutos. O Tricolor insistia nos passes rápidos no meio campo com Everton e Nenê, mas sem conclusão efetiva.
Aos 10, após bela troca de passes na entrada da área, Nenê carimba a trave de Vanderlei com um bom chute de média distância.
Pouco depois, em contra ataque, a primeira chegada com perigo do Santos, mas após tentativa de bicicleta do atacante santista, a bola passa à direita de Sidão.
Aos 16, nova chegada do Tricolor com chute de Nenê, desviado para escanteio. Na sequência, Militão sobe sozinho e erra a cabeçada, de frente com Vanderlei.
O volume de jogo do São Paulo estava intenso e acuava o Santos em seu campo de defesa.
Aos 19 minutos, belo chute de Reinaldo que vira e bate da entrada da área e arranca o grito do torcedor Tricolor aqui no Morumbi.
Aos 26 minutos, após paralisação para atendimento médico a um jogador do Santos, o São Paulo manteve a pressão e chegou pela esquerda com Reinaldo cruzando, mas a zaga santista cortando.
Nos minutos seguintes, o Santos cresceu um pouco mais de produção e chegou algumas vezes à área são-paulina, mas sem finalizar ainda com sucesso.
O sistema de jogo do São Paulo faz o time jogar de forma muito intensa no primeiro tempo, tanto na marcação, como no ímpeto ao ataque. Se o time não marca gols, cansa e acaba permitindo ao adversário, crescer.
A falta de gols não refletiu a superioridade do São Paulo no primeiro tempo, e com isso, o time se afoba e cansa. Além disso, precisa de um jogador de referência na área, função que Diego Souza não consegue fazer.
Aos 40, o camisa 9 fez boa jogada, dominando a bola em velocidade e emendando com um chute rasteiro que passa à direita de Vanderlei com perigo.
Nos minutos finais do primeiro tempo, com o time já cansado, o jogo ficou muito travado no meio campo e com tentativas de ligações diretas da defesa para o ataque.
Filme repetido?
Aguirre precisa pensar bem nas substituições no intervalo ou início do segundo tempo, pois se o filme se repetir, há grandes chances de levarmos um gol e termos que correr atrás do prejuízo no restante do jogo.
