Entre tantas frases que ouvimos diariamente para tentar decifrar o esporte mais popular do mundo, você já deve ter ouvido aquela: “futebol é quarta e domingo”. Ou seja, nesse breve intervalo de dias, a nossa paixão pode transformar times, jogadores, treinadores e dirigentes em gênios ou imprestáveis. E que bom que seja assim.
Hernán Crespo iniciou seu trabalho no campo como técnico do São Paulo há nove dias. Desde então, empatou contra o Botafogo de Ribeirão Preto por 1 a 1, ganhamos da Inter em Limeira e também o clássico contra o Santos pelo placar de 4 a 0.
O desempenho claramente melhorou e a postura do time também. Jogadores como Pablo, Igor Vinicius, Gabriel Sara, e o surpreendente Rojas (após dois anos sem jogar) melhoraram o padrão da equipe, que coletivamente demonstrou também muita entrega, objetividade e consistências defensiva.
Com todo esse cenário, é claro, boa parte da torcida, justamente, se animou. E claro, já aparecem os “jornalistas analistas, especialistas de tudo” criticando a empolgação. Ou seja, esses seres iluminados esperam que a gente vença um clássico após um segundo tempo primoroso (já que no primeiro o jogo inexistiu, por causa de tanta água no gramado) por 4 a 0 e diga o seguinte: “boa vitória, mas vamos aguardar”.
Lamento informar, mas esse tipo de reação, felizmente, não existe. Se amanhã o time for mal, eliminado vexatoriamente ou tiver problemas, evidentemente a torcida vai criticar. O que temos até agora, no entanto, são ótimos resultados e claros progressos no time.
Não ganhamos nada, é verdade. O trabalho está começando e com certeza vai passar por momentos de dificuldade. Porém, até o momento, é preciso entender a justa alegria da torcida. Se seremos campeões, se vai durar, o tempo vai dizer. Até lá, me deixa e entreguem as taças.
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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