Arnaldo Ribeiro comenta sobre apostas (e acertos) de Ceni no Majestoso

Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC

Pela segunda vez em menos de seis meses, o São Paulo bateu o Corinthians, por 1 a 0, no Estádio do Morumbi, com gol de Jonathan Calleri. A atuação desta vez não possuía o drama do jogo do último Brasileirão, porém, mesmo sem a pressão pelo resultado (e a fuga pelo rebaixamento), o time mostrou muita disposição e entrega durante os 90 minutos.

O Majestoso foi tema de debate no programa Posse de Bola, do portal UOL. O jornalista Arnaldo Ribeiro fez uma avaliação sobre a postura e a escalação de Rogério Ceni – o treinador surpreendeu ao dar a braçadeira de capitão para Tiago Volpi e nas escalações de Léo, Igor Gomes e Éder.

“A vitória sobre o Corinthians tem todas as digitais dele pela escalação surpreendente, pelas alterações, pelas opções, algumas outras impressões simbólicas do jogo, a atuação e a escalação do Tiago Volpi como capitão do time, ele que estava tão colocado sob dúvida, ele foi escalado pela covid do Jandrei como capitão, a presença do Reinaldo, do Luciano, do Miranda no banco e eles nem entraram no jogo”, destacou o jornalista.

A situação realmente chamou a atenção da torcida. Após a postagem do clube da escalação, os torcedores se perguntavam o porquê do treinador apostar em um meio campo com quatro jogadores formados em Cotia – a situação porém, não é nova no clube, já que na final do Paulistão da última temporada o treinador Hernán Crespo também usou quatro atletas de Cotia (na data, Luan estava no lugar de Pablo Maia).

“O São Paulo pela primeira vez foi um time reativo e mesmo com 30% de posse de bola foi mais perigoso que o Corinthians o jogo inteiro, o Corinthians no segundo tempo não chutou uma bola no gol, teve a bola, circulou, ciscou, criou, rodou e não finalizou uma vez, só em um escanteio. O São Paulo soube levar bem o jogo e soube se armar estrategicamente para esse jogo”, avaliou Arnaldo.

As vitórias em clássicos tem aproximado o treinador da torcida. Na última temporada, Ceni chegou, porém, não foi bem recebido pelo torcedor (ainda ferido pela declaração do comandante nos tempos de Flamengo). Já neste ano, o comandante começou a ganhar “moral” com a torcida e pela primeira vez teve o bandeirão exposto na arquibancada laranja – provavelmente “atrapalhando” alguns torcedores de acompanharem o gol de Calleri.

“A torcida do São Paulo levantou o bandeirão em homenagem ao Rogério Ceni, que estava aposentado desde que ele foi para o Flamengo, levantou o bandeirão e boa parte da torcida não viu o gol do Calleri porque estava o bandeirão do Rogério Ceni. Tem um simbolismo no bandeirão, desde que a torcida organizada abraçou o Rogério, e isso há algumas semanas. Ele fez o discurso da piscina vazia e ganhou de novo aquela autonomia que lhe é peculiar no São Paulo”, relembrou o jornalista.

O São Paulo agora começa a preparação para o último clássico da primeira fase do Paulistão. Depois de bater o Santos na Vila Belmiro, e o Corinthians, no Morumbi, a equipe recebe o Palmeiras, na próxima quinta-feira (10), às 20h30.

“É curioso e até intrigante a gente pensar como será o São Paulo do Rogério contra o Palmeiras, que é um time oposto ao do Corinthians, o Palmeiras não faz questão da bola, é jovem, como o time do São Paulo, o Palmeiras é rápido, o Palmeiras é reativo, é outra história, é outra conversa e outro tipo de time. Vai ser interessante como o São Paulo vai se moldar a esse Palmeiras, como é que vai ser essa situação”, finalizou Arnaldo.

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