Alex vem e quer morar dois meses no CT de Cotia

Foto: Reprodução / LANCE!

Futuro técnico do sub-20, Alex quer vivenciar de perto toda estrutura e o dia a dia do CT Laudo Natel

Com os trabalhos previstos para o início de abril, como técnico do sub-20 do São Paulo, Alex ex-meia, quer morar dois meses no Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, em Cotia, para conhecer de perto o funcionamento do local e os processos das categorias de formação.

Essa informação foi tirada do atual diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte. Alex deve começar a trabalhar como técnico do sub-20 do Tricolor na próxima sexta-feira, 2 de abril.

“O Alex está vindo com salário de treinador do sub-20, com essa consciência. Uma exigência que ele fez e nos encheu de orgulho foi de morar 60 dias em Cotia”, contou o dirigente para o site do GE.

O novo técnico não vem sozinho, Alex terá o auxílio de PC Oliveira, que treinou a seleção brasileira de futsal e comandou a Ferroviária no campo.

O propósito do São Paulo vai além apenas do novo treinador assumir a equipe sub-20, mas também já prepará-lo a médio e longo prazo pensando na equipe profissional, e com esta experiência servindo de aprimoramento e amadurecimento para o profissional. Uma ideia que agradou o ex-meia, que conversou com Muricy Ramalho, coordenador de futebol do Tricolor e que será o mentor de Alex.

Agora, faltam apenas alguns detalhes para o anúncio oficial. Esta experiência à frente do time sub-20 do São Paulo será a primeira de Alex como treinador, e em entrevista recente ao programa “TinoMarcosUchôa” ele disse sobre as expectativas profissionais para o futuro.

“Faço o curso de gestão. Agrega muito, mas percebo que não é pra mim. Não queria ficar do lado de fora sem participar do campo de jogo. Aparece a televisão, pessoal da ESPN me faz uma oferta. Explico que quero ser treinador de futebol. E eu imagino: preciso ir para televisão para entender como essas pessoas concluem os pensamentos, porque apanhei muito. Serviu como base para mim, a partir do momento em que faço o curso da CBF. Tem outro detalhe: poderia iniciar na licença A e vou para licença B para entender como era feito na formação, porque provavelmente quando for treinador vou treinar meninos que hoje tem 12, 13 e 14 anos. Queria entender essa geração, qual é o pensamento deles, como o pessoal trabalha”.

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