Como seria 2019 se eu mandasse no S.P.F.C.

O jejum de títulos no São Paulo levanta várias hipóteses que poderiam levar o Tricolor à solução de seus problemas em 2019. Quando se navega pela internet, em especial nas redes sociais, vemos vários torcedores expressando suas opiniões e sugestões sobre o que o São Paulo deveria fazer.

Não diferente disto e, ainda por cima, aproveitando o privilégio que tenho em poder escrever em nome do Arquibancada Tricolor (neste caso, por intermédio do AT), gostaria de expor apenas o que eu faria se tivesse poder para tal.

Considerando uma hipotética pré-Libertadores pela frente, além do Paulista, Brasileiro, Copa do Brasil, Sul-Americana e, quem sabe, o Mundial Interclubes, eu faria uma alternância enorme entre base e profissionais. Mas não apenas num jogo ou outro, com um jovem aqui e outro acolá. Eu formaria uma equipe só de base e outra só com profissionais para determinado campeonato, por exemplo:

Flórida Cup: Jogaria com os profissionais, afinal, é um torneio de pré-temporada, dando ritmo e entrosamento aos jogadores do time usado em 2018, adicionado aos reforços.

Campeonato Paulista: Utilizaria o sub-23. Talvez, esta seria a grande novidade no ano. A equipe campeã do Brasileiro de Aspirantes merece uma oportunidade destas. Vale ressaltar que a ideia aqui não é desmerecer o estadual, mas sabemos que é um campeonato considerado um tanto quanto simplório, já que conta com diversas equipes de divisões nacionais inferiores. A utilização no campeonato por completo daria ritmo de jogo, possibilidade de maior avaliação dos jovens, consequente valorização de mercado, além de poder inflar o elenco sem grandes gastos, com a promoção de jovens ao profissional. Em contrapartida, seria menos atrativo ao público que vai ao estádio, o que pode resultar em redução de público pagante. Ou não…

Libertadores: Não tem jeito, aqui é lugar de “profissionais”. Para se ganhar uma Libertadores, precisa-se de bom planejamento e equipe em alto nível. Como os profissionais não estão exaustos por jogar no Campeonato Paulista, mas fazendo uma pré-temporada digna, dificilmente perderemos jogadores por lesão ou cansaço. Assim, teremos a equipe “100%” no torneio continental. A experiência é valiosa para ir longe na Libertadores. Obviamente, pode-se utilizar destaques do time que joga o estadual aqui. Mas para compor o elenco, não necessariamente serem a solução de problemas.

Copa do Brasil: Esta seria a decisão mais polêmica. Eu usaria o sub-23 aqui, mas com três profissionais, os caras mais importantes. Algo à lá Jogos Olímpicos, sabe? Pode parecer bobagem, mas os jogadores da base já são acostumados com “mata-mata”, já que não há campeonatos de pontos corridos nas categorias de base. De certa forma, já é uma bagagem legal. Como a Copa do Brasil sempre se inicia com times de divisões inferiores, seria plausível utilizar a base, com alguns profissionais juntos como “mentores”.

Campeonato Brasileiro: Aqui, tudo depende do desempenho do São Paulo no Paulista e na Libertadores. Eu montaria a equipe juntando o sub-23 com os profissionais. Não tem jeito, aqui tem que ter elenco. Contratações? Só se for REALMENTE necessário e/ou surgir uma oportunidade de mercado imperdível (tipo o Hernanes rescindir com os fazedores de “pastel de flango”).

Sul-Americana: Por que não dar uma oportunidade internacional aos jovens “profissionais”? Nada melhor que uma Sul-Americana! Aqui, eu usaria a mesma equipe do Paulista, sem profissionais junto, como na Copa do Brasil foi sugerido. Sem comparar no que se refere ao desempenho, mas seria uma espécie de “Expressinho”.

Mundial de Clubes: Nem preciso falar, né? Aqui, jogam os campeões da Libertadores.

Bom, este seria meu planejamento, se tudo corresse bem, claro. Nesta coluna, eu desconsiderei eventuais vendas, lesões graves e coisas do tipo. É tudo fictício e simplificado. Vale muito ressaltar que é uma opinião minha e que não reflete, necessariamente, a opinião do Arquibancada Tricolor

Igor Martinez

Foto: Reprodução

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