Vágner: aclamado pela torcida negociou volta em 2005, mas encerrou carreira após lesão

Foto: Revista Placar

O volante Vágner era um craque diferenciado do final da década de 90 no futebol brasileiro. Jogador versátil, chegou a ser alcunhado de “novo Platini” nos tempos em que estava no auge. Campeão da Libertadores com o Vasco em 1998, o jogador chegou ao São Paulo emprestado pela Roma e saiu de uma forma polêmica.

A equipe, em 2000, após o título Paulista conquistado, estava na final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro. Mas Vágner, o camisa 7 do Tricolor, não jogou as partidas decisivas, pois o seu contrato encerrava nas semifinais e a proposta do São Paulo teria sido abaixo do esperado.

Um dos motivos da saída foi a desavença com o então técnico Levir Culpi. Segundo relatos do próprio ex-jogador, o treinador teria solicitado que ele definisse uma posição em campo – o que teria soado como uma ofensa. Vágner, alcunhado de “peladeiro” por sua mobilidade em campo, chegou a cogitar ir para o rival Corinthians, mas acabou voltando para a Europa.

Em 2005, ano em que o Tricolor faturou o Paulistão, a Libertadores e o Mundial, Vágner teria, inclusive, negociado a sua volta ao Tricolor. Mas uma grave lesão encerrou precocemente a carreira no atleta, que teve pelo menos quinze intervenções cirúrgicas no joelho, aos 31 anos. Ele se aposentou por invalidez e se formou em Administração de Empresas.

Relembre aqui uma entrevista exclusiva dada ao Arquibancada Tricolor pelo atleta em 2020.

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