A pergunta que não quer calar: é Dinismo ou Dinizismo?

Foto: Rummens

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Fernando Diniz chegou ao São Paulo em setembro do ano passado para comandar a equipe na etapa final do Campeonato Brasileiro e tinha uma missão: levar o time para a Libertadores. Ele conseguiu.

Apesar de alcançar a meta proposta, a torcida são-paulina estava dividida nas opiniões em relação ao jovem treinador e, foi justamente dessa forma, que também começou o ano. Entre bons e maus resultados também oscilava a simpatia dos torcedores em relação ao treinador.

Todavia, um pouco antes de acontecer a paralisação das competições devido à pandemia do coronavírus, o São Paulo estava ainda instável em alguns momentos, pois perdeu para o Binacional na estreia da Libertadores, depois sofreu outra derrota para o Botafogo no Paulista, sentindo-se pressionado a vencer duas partidas difíceis na sequência: LDU e Santos.

Pela Libertadores, o Tricolor recebeu o time equatoriano e venceu com autoridade, pois terminou o primeiro tempo com 2×0 no placar e ainda fez um terceiro na segunda etapa de maneira a conseguir se sentir mais aliviado na competição continental.

Depois veio o clássico contra o Santos e uma vitória de virada em um Morumbi vazio, mas com dois gols de Pablo que não marcava já há um tempo.

Ufa, o que tudo isso mostra em relação ao técnico Fernando Diniz?

Acredito que primeiro mostra que ele conseguiu implementar o seu estilo de jogo e passar isso aos atletas do elenco e, mesmo com alguns vacilos, já é possível entender como o São Paulo joga. É um modelo mais ofensivo que valoriza o toque e a posse de bola e a partir obter resultados positivos.

Outro fato de extrema importância. Fernando Diniz passa confiança aos jogadores. Alexandre Pato não marcava há seis meses e a torcida já se irritava com o atacante, mas o treinador incentivou e colocou pra jogar. Foi então que ele voltou a marcar.

Da mesma forma com Pablo. Na primeira etapa do SanSão, o São Paulo até que jogou melhor, mas acabou tomando o gol. Então, com a desvantagem do placar, o técnico Fernando Diniz voltou para o segundo tempo com o camisa 9 que, enfim, também voltou a marcar e duas vezes ainda.

Por isso, a torcida começou a olhar com outros olhos para os métodos aplicados por Fernando Diniz e então surgiram ou termos Dinismo e Dinizismo em tom de brincadeira.

Tem uns que preferem a primeira opção os demais a outras. Enfim, não importa, a questão é que esperamos que o “Dinizismo”, como prefiro chamar, funcione!

Infelizmente estamos sem jogos no momento, mas quando tudo voltar a sua normalidade esperamos que o Tricolor consiga se manter no ritmo que vinha anteriormente, aplicando seu estilo de jogo, fazendo boas partidas e obtendo bons resultados. Que esse seja o ano que termina o nosso jejum de títulos.

Foto: Rummens

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