Arnaldo Ribeiro faz paralelo entre trabalhos de Ceni e Diniz

O São Paulo avançou para a segunda fase da Copa Do Brasil, depois de um  empate sem gols contra a Campinense, fora de casa. O time de Rogério Ceni pressionou, teve posse de bola, porém, pecou nas finalizações e viu o risco aumentar nos minutos finais.

O placar gerou debate em parte da torcida, pois para uma parcela o resultado foi bom pela classificação  porém, para outra parte, a falta de vitória contra um time da Série C liga um sinal de alerta.

O tema também foi debatido no programa Posse de Bola, do portal UOL. O jornalista Arnaldo Ribeiro comentou sobre a partida e fez um paralelo do trabalho de Fernando Diniz no Tricolor.

“É muito parecido, muito parecido com o São Paulo do Fernando Diniz nessas circunstâncias, quando não vence, quando não converte, porque é um time que domina o jogo, tem volume e tem posse de bola”, destacou Arnaldo.

Segundo o jornalista, os treinadores também têm similaridades também nas explicações pós-jogo. Arnaldo relembrou que o antigo treinador consagrou alguns goleiros – algo que aconteceu na noite desta quinta-feira com Mauro Iguatu.

“As entrevistas do Fernando Diniz pós jogos do São Paulo quando o time, fora aquela fase breve em que tinha o Brenner e o Luciano encantados, que eles convertiam todas as chances, a coisa de ‘não vencemos hoje, mas o volume foi gigante, dominamos completamente, a bola não quis entrar, bateu na trave’. Quantos goleiros forma consagrados pelo São Paulo na época do Fernando Diniz?”, relembrou.

Segundo Arnaldo, a situação não é 100% culpa do treinador. Para ele, porém, o tipo de jogo realizado da uma posse de bola ao time, mas, torna o setor ofensivo pouco produtivo.

“É culpa só do técnico? Não é só do técnico, mas o tipo de jogo que o técnico defende leva muito a essa situação contra times mais fechados, tanto com o Diniz, como com o Rogério. É aquela famosa circulação de bola e um certo requinte no jogo, um jogo pouco objetivo, pouco vertical, pouco agressivo, é um jogo de dominância, mas que quando o gol não sai no início, ele passa a ser um jogo complexo contra times fechados”, comentou Arnaldo.

Por fim, o jornalista relembrou que a goleada construída contra o Santos teve os méritos, porém, vale lembrar que o rival usou uma estratégia aberta, buscando a vitória.

“Lembrando que quando o Rogério terminou a partida contra o Santos, a melhor exibição, 3 a 0, ele praticamente soltava rojões pela postura ‘corajosa’ do adversário, quase suicida, que permitiu que o São Paulo tivesse todos os espaços do mundo e fizesse os 3 a 0. Não vai jogar todas as vezes contra times que vão de peito aberto, aliás, vai jogar poucas vezes contra times que vão de peito aberto”, finalizou Arnaldo.

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