Burocracia, folha salarial e resistência interna: entenda por que Grupo City preferiu o Bahia ao São Paulo

Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Um dos maiores desejos da torcida do São Paulo, nos tempos atuais, é ver a instituição transformada em Sociedade Anônima do Futebol -a famosa SAF. Isso porque as últimas gestões do clube têm sido desastrosas, com uma dívida quase bilionária acumulada e uma escassez de títulos que incomoda bastante. Nesse sentido, uma reportagem do UOL Esportes explicou por qual razão o Grupo City, que investirá 1 bilhão no Bahia, preferiu a parceria com o clube baiano em detrimento do Tricolor Paulista.

1- Burocracia

Para que a transformação em SAF fosse levada adiante no São Paulo, seria necessário um tramite burocrático extenso. Haveria a necessidade de se protocolar um requerimento no Conselho Deliberativo, com quórum estabelecido no artigo 145 do estatuto e lapso temporal incompatível com as pretensões do Grupo City.

2- Folha salarial

O projeto previa uma folha salarial de 10 milhões por mês, o que representaria uma situação que não agregaria em comparação à de hoje. No Bahia, por sua vez, isso se consubstancia em um plus considerável.

3- Resistência interna

Aqui talvez represente o maior entrave para um deslinde positivo entre o Grupo City e o São Paulo. Para que o clube do Morumbi se transformasse em SAF, deveria haver uma diminuição do protagonismo de nomes como Júlio Casares – algo contrário ao que vem acontecendo, haja vista a proposta de reeleição aprovada recentemente no clube. A estrutura vigente, com conselheiros dotados de muito poder, dificilmente conseguiria ser desfeita. Com isso, não haveria interesse interno na transformação.

A apuração completa pode ser conferida clicando aqui.

Veja também:

Receba notícias do SPFC no WhatsApp e Telegram.
Siga-nos no Instagram, no YouTube e no Twitter.

Compartilhe esta notícia