Calleri voltou a ter o seu nome vinculado ao São Paulo recentemente, visto que seu contrato com o Osasuna, da Espanha, está perto do fim. No entanto, os altos valores das negociações são um empecilho para o Tricolor contrata-lo, foi o que disse Muricy Ramalho, coordenador de futebol do clube.
Já o presidente do São Paulo, Julio Casares, disse ao repórter Jorge Nicola que não vê nenhuma chance do retorno do atleta no momento.
Em entrevista ao ’90 minutos’, Calleri elogiou Hernán Crespo e disse que acompanhou o trabalho do treinador no Defensa y Justicia
“Acompanhei o que Crespo fez com Defensa y Justicia na Sul-Americana. Sua forma de pensar o futebol caiu muito bem à equipe. O que ele transmite como o grande 9 que foi o que os jogadores refletiram. Fez com que jogassem muito bem. Creio que agora no São Paulo vai se dar muito bem. É uma figura que pode oferecer muito aos jogadores”.
Ainda analisou o início do técnico no time do Morumbi.
“Começou com o pé direito ganhando de 4 a 0 do Santos. Mas o Brasileirão é muito, muito longo. A temporada é muito grande. Creio que se aguentar o que é o ritmo de jogar a cada três dias, ou às vezes até menos, poderá dar muito ao São Paulo. Todos gostariam de jogar com grande técnico. São Paulo é um dos maiores do Brasil, e que ganhou coisas mais importantes. Três mundiais, três Libertadores. E quando se encontra um técnico com ele, que pode traduzir aos jogadores tudo o que sabe do campo, pode conseguir grandes coisas”.
No que se refere a uma possível volta ao São Paulo, o argentino respondeu:
“Claro. Como jogador foi o lugar onde fui mais feliz e mais desfrutei do futebol. Foram seis meses que passaram voando. Foi onde me senti melhor. As pessoas gostavam de mim. A bola batia no meu joelho e ia parar no ângulo. O jogador tem esses momentos na carreira, de contar com a sorte. Obviamente, em um lugar onde fui feliz, sempre gostaria de voltar”.
Em seu período de seis meses no Tricolor, Calleri conquistou o carinho da torcida principalmente pelas atuações da Copa Libertadores. Sobre isso, ele disse:
“Não tínhamos uma grande equipe e chegamos até uma semifinal de Libertadores. Começamos pela repescagem, classificamos na sorte. Classificamos na fase de grupos também muito apertado, empatando em La Paz, na Bolívia. Chegamos na semifinal e encontramos com o Atlético Nacional, que saiu campeão. Perdemos em casa faltando cinco minutos por 2 a 0, e expulsaram um jogador nosso. Ao final acabou sendo seis meses espetaculares que me deram a possibilidade de jogar no futebol europeu”.
Fonte: ESPN